quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fala que eu não te escuto...

Meu grande amigo Cioba colocou a indicação desse video no Facebook. Eu então resolvi colocar os dois no patê já que ando meio sem saco pra escrever (isso não dura muito) e postar video é bem mais fácil. Valeu aí gordão e aos caras que fizeram. Muito boa idéia...






Será que alguma vez deu errado?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ô Domingão

domingo, 15 de maio de 2011

Pânico na Rede TV!

O impostor desta vez estava do outro lado e o motivo de piada é o próprio diretor do programa humorístico. A Skol, patrocinadora do programa, não vai achar engraçado... mas eu achei.


quinta-feira, 12 de maio de 2011

O nº 1 do Brasil

Há 14 anos atrás, um jovem e desconhecido catarinense assombrava o mundo ao vencer o torneio de Roland Garros, um dos quatro Grand Slams do tênis. O nome dele era Gustavo Kuerten, o Guga.

Até então o tênis era um esporte pouco conhecido e pouco divulgado no Brasil, poucos eram os que se lembravam de Maria Esther Bueno, tenista brasileira que ganhou sete Grand Slams nos anos 1960. Guga fez nascer uma nova era. Aos poucos a Gugamania fois se instalando no país. Passamos a ser não apenas a pátria de chuteiras, adotamos a raquete como símbolo nacional.

Aquele garoto cresceu e com ele o seu tênis. Ganhou Roland Garros por mais duas vezes. Se tornou número 1 do mundo. Guga era um astro eos brasileiros tinham orgulho dele. O tênis parecia que entraria de vez na hall dos esportes nacionais.



Junto com Guga, outro brasileiro ganhava destaque: Fernando Meligeni. Argentino de nascimento, lutou sempre pelo Brasil, até a última bola.

Tinhamos então o talento de Guga com a raça portenha de Meligeni. O Brasil estava bem servido no esporte. Com os dois, só um pensamento era possível, logo virá uma nova geraçõ de tenistas. O que eram dois logo passará a ser cinco, seis, sete. Caminhavamos para virar uma potência no tênis.

No entanto, no meio do caminho algo saiu errado. Os tenistas esperados não apareceram. Guga e Meligeni se aposentaram. As vitórias no esporte ficaram só na lembrança.

Eis então que surge um novo talento, Thomaz Bellucci. Jovem, tinha todo o potencial para se tornar um dos melhores do mundo. O tênis brasileiro voltaria a sorrir. A caminhada seria longa, mas havia uma luz no fim do túnel.

Logo ele está no Top 30 do mundo, no caminho certo, mas eis que novamente algo não saiu como esperado. Alguma coisa alterou uma trajetória que parecia certa.

Bellucci não conseguia se firmar. Vencia, e pouco, apenas torneios pequenos. Não conseguia passar por um Top 10. Ganhou fama de "amarelão", muitos falavam que seu ranking era incompatível com seu talento.

Na Copa Davis de 2010 o Brasil tinha a grande chance de voltar à elite mundial, bastava passar pela frágil Índia. Ganhamos os dois primeiros jogos. Perdemos os três últimos. Bellucci desistiu de um jogo que perdia para o nº 113 do mundo. Ele era o 27 então.

Os brasileiros passaram então a se dividir entre os "corneteiros" de Bellucci e os que ainda acreditavam em seu potencial. O tenista fechou parceria com Larri Passos, ex-técnico de Guga. A esperança voltava aos poucos.

Mas Bellucci continuava inconstante. Em fevereiro ganhou sua primeira partida contra um Top 10. Bateu o espanhol Fernando Verdasco, nº 9, para na rodada seguinte ser eliminado contra o nº 191.

No ATP 1000 de Madri, série de competições que só perde em impotância para os Grand Slams, Bellucci virou um monstro. Jogou com autoridade as partidas, venceu dois Top 10 de maneira seguida e alcançou as semifinais, feito que o Brasil não conseguia há oito anos, desde Guga.

Na semifinal perdeu para o nº 2, Djokovic. Chegou a ganhar o primeiro set e a quebrar o saque do sérvio no início do segundo, mas acabou levando a virada. Tudo bem. Foi talvez a primeira derrota sua comemorada. Djoko tem sido fenomenal este ano, ainda não perdeu uma partida. Os entusiastas de Bellucci gritaram aos céus: "Estão vendo?!?!". Realmente o brasileiro mostrou que poderia enfrentar qualquer um jogando daquele jeito. Subiu para o 22º lugar no ranking com a campanha.



Bastou uma semana para ele voltar a ser questionado. Perdeu na estreia do ATP 1000 de Roma, perdeu para o nº 148 do mundo, que vinha do qualifer. Alegou cansaço. Não tinha conseguido se recuperar do torneio anterior.


Ora Bellucci, venhamos e convenhamos, para ser pelo menos um top 10 tem que se jogar toda semana. Djokovic já venceu seis torneios no ano jogando semana após semana. Não dá para jogar um torneio e descansar no outro.

Contra a Índia, ano passado, foi a mesma coisa. Desistiu alegando cansaço, estava sofrendo com o calor indiano. Se Bellucci fosse Islandês talvez eu aceitaria o argumento, mas um brasileiro falando isso? E um atleta profissional, de alto nível, não pode sofrer dessa maneira.

O que falta a Bellucci é preparação. Falta também ânimo. É fácil ele se abater quando está atrás do placar. Bellucci sofre antecipadamente.

No próximo dia 22 começa Roland Garros. Bellucci entrará no torneio como um dos cabeças de chave. Com tempo para descansar, esta competição deve ser o limite para saber se há esperanças de um novo Guga, ou se Bellucci será apenas uma eterna promessa.

Torço para que seja a primeira opção, mas, para mim, sua realidade mais próxima parece ser a segunda.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Feliz Ano Novo, mesmo aos maus


Sim, sim, sim, salaBoom!

Sei que já estamos em maio, praticamente o meio do ano, mas venho agora desejar um feliz ano novo a todos. Eu Mario Henrique Oliveira, estou de volta ao Patê de Azeitona após um longo período afastado e prometo não mais abandonar este blog que me trouxe tantas alegrias.

Farei aqui um breve mea-culpa. Este ano começou de forma surpreendente para mim, positivamente falando, e agora não está tão bom quanto imaginava, mas voltei para cá e não deixarei nada me abalar.

Conheci o que é jornalismo, literalmente, passei por duas redações. Vi o lado bom e o lado ruim da profissão, algumas coisas que não acreditava aconteceram.

Comecei o ano sendo contratado para um site sobre carros e automobilismo. Não era exatamente o que procurava, mas aceitei o desafio por achar que estaria mais perto do meu objetivo, o mundo esportivo. Recusei uma proposta de emprego melhor, em uma grande empresa para isso. Redação pequena, apenas eu, ralando muito, e meus dois chefes. Conheci um novo mercado.

Dois meses se passaram. Machuquei o meu pé em um jogo de futebol com os amigos. Não poderia trabalhar durante esse tempo. O local de meu trabalho era no topo de uma ladeira enorme, onde não havia ônibus. Avisei meus chefes, me ofereci para trabalhar em casa durante esse período, me disseram para não me preocupar, que minha saúde era o mais importante.

Achei legal da parte deles. Quando tive condições de voltar, me disseram que já haviam contratado outra pessoa para meu lugar. Isso que dá entrar em um emprego e confiar na palavra. Não havia contrato. Tudo bem. Isso se não estivessem me enrolando até hoje para me pagarem o mês de fevereiro. E o sálario era bem miserável.

Pouco mais de uma semana depois achei que minha recompensa tinha chegado. Fui chamado para trabalhar em uma redação espotiva. Era meu sonho.

Que durou apenas dois meses. Fui demitido com a alegação que meu texto tinha erros de português constatantes que eu não conseguia consertar. Foram me dados toques sobre o uso da crase e vírgula. Sei que a gramática não é meu forte, mas não sou tão ruim assim.

Há duas semanas que ninguém me chamava atenção devido a esses erros. Achei que estava tudo bem. Nenhum aviso me foi dado, ou indicação do que estava por vir.

Lá era onde queria estar. Tomei iniciativa para fazer as coisas. Pelo Pedro, recebi a informação de que o negócio de Gilberto com o Corinthians seria melado. Ele ainda pode vir para o Timão, mas não veio quando anunciado, meus editores acharam que a informação parceia estranha e não deram bola, no dia seguinte veio a confirmação.

Corri atrás de pautas interessantes. Tenho a honra de conhecer Raúl Milliet, sobrinho de João Saldanha. Sugeri uma entrevista com ele sobre um documentário que ele estava resgatando, "As máximas e as expressões do futebol brasileiro". Depoimentos do próprio "João sem medo", Neném Prancha e Gentil Cardoso. Mais uma vez me enrolaram. Dois dias depois, a Sportv entrevistava ele.

Conversei com Carlos Alberto Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol e com Gustavo Dubeux, presidente do Sport, sobre o caso de suborno envolvendo Eduardo Ramos, atleta do Náutico. No dia da minha demissão entrevistei Mauro Galvão, superintedente de futebol do Avaí. Nunca imaginei falar com ele. Ex-zagueiro exemplar, jogou até os 40 anos, defendeu Vasco, Grêmio, Internacional, entre outros clubes. o assunto era sobre a possível ida de Renan ao São Paulo.

Fiz matéria de capa sobre futebol internacional. Nada disso valeu. Às vezes, basta alguém não ir com sua cara para você se dar mal. Recebi apoio de colegas meus, indignados com minha demissão, algo que nunca vou esquecer. Sei do meu potencial e de minhas qualidades, sei também das minhas falhas.

No dia seguinte à minha demissão, o veículo para qual trabalhava estampou em sua capa: Boston vence Celtics na NBA. Erro básico né? Vai entender.

Durante esse tampo, me dediquei de corpo e alma aos meus empregos. Queria mostrar que era capaz depois de passar um ano e meio em uma assessoria de imprensa, lugar em que conheci a minha melhor chefe de minha vida. Jornalista experiente, com passagens em diversos meios de comunicação e que sempre me apoiou, e nunca me disse nada muito grave em ralação aos meus textos.

A vida da voltas. Esqueci deste espaço que me deixava tão feliz. Estou de volta. Mais experiente. Com a mesma vontade de vencer. Sem nenhum rancor. Sou do Patê. Sou Oliveira. Sou azeitona. Sou maior que tudo isso. Conheço agora os caminhos, e prometo fazer deste blog, lugar de informações relevantes, onde não se encontrará em muitos lugares. E mais importante de tudo, aqui vou dizer o que penso. Não vou mascarar nada.

Jornalismo sério é isso. Obrigado Pedroca. Amo vocês.