Quem acredita que essa minha postagem é uma volta às atividades pode estar enganado, ou não. Difícil prever se irei produzir mais textos daqui pra frente, mas sempre que entro na internet lembro que um dia este espaço até que funcionou direitinho, e vê-lo com uma postagem tão antiga me deixa triste. Enfim, prometo que vou tentar...
Quem será o último a se render ao talento de Neymar? Quem ainda acha que é apenas um produto de marketing, jogador normal e um cai-cai? Rogério Ceni e um jogador mexicano que enfrentou o menino prodígio em um amistoso meia-boca acham. No dia em que Messi fez três gols, Neymar fez quatro. Dois jogadores excepcionais. Comparáveis? Sim, claro, por que não? Messi é melhor que Neymar? Alguns dirão que "lógico", outros esclamarão "é pra rir?" e talvez há quem diga: Pedro, você é torcedor do Santos. Eu digo não. Messi é um gênio e Neymar é outro gênio. Dois estilos parecidos, dois países que fabricam craques e dois mundos ainda um pouco diferentes.
Enquanto Messi joga na Espanha, de uma Liga de poucas faltas, pouca marcação e muitos gols, Neymar joga no Brasil, onde enfrenta marcação dura e as vezes desleal, joga com poucos de seu nível no time e faz jogadas nunca antes vistas no futebol, como o gol contra o Flamengo no 1º turno do Brasileirão ou o gol fantástico na Vila pela Libertadores da América. Messi tem mais títulos, mais gols, mais jogadas geniais e mais idade. O brasileiro tem 19 anos e já 100 gols. Se manter a média ultrapassa o Rei.
Ao contrário de 90% da imprensa nacional, não acho que ele tem que ir para a europa. Temos que querer que ele fique e valorize o campeonato brasileiro. Temos que ter nossos craques aqui e cada vez mais há condições favoráveis para isso.
Curta
- Andou rolando nas redes sociais uma campanha para o Lula se tratar pelo SUS. Não vou me alongar nesta discussão por três motivos. 1º - Quem criou essa campanha não se trata pelo SUS. 2º - Câncer não é motivo de debate político. 3º - Já há uma movimentação enorme de outras pessoas, inlcusive opositores do governo Lula, que estão reprovando essa campanha das redes sociais.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
De volta a ativa: seleção em doses
Já fazia mais de um mês que nem chegava perto do blog, mas decidi que já era tempo de voltar a atualizar o espaço, que foi abandonado pelo outro Oliveira, espero que temporariamente. Já faz tempo também que o assunto só é futebol, mas como falar de outra coisa em plena Copa América. Pois então vamos às considerações pós-primeira fase.
Mano - Nosso treinador mostrou que não tem nenhuma personalidade e se ganhar a competição será por pura sorte, já que a seleção brasileira não merece ganhar um título jogando feito time de segundona. Primeiro o cara escala o time que todo brasileiro gostaria de ver em campo, legal. Bastou não dar certo no jogo contra a Venezuela que ele arruma um culpado (pela imprensa), Robinho, coloca o Jadson e ainda por cima muda o esquema que vinha treinando há duas semanas. E outra. Se tinha alguém que jogou mal no jogo contra o time da terra de Hugo Chavez foi Ramires e este continuou intocável.
Aí vem o Jadson, que para mim foi usado pelo treinador para provar à imprensa que ninguém sabia como ele ia jogar, e faz um golaço. Não é que ele tira o cara de campo no intervalo? Alguém pode dizer: "mas o cara tinha amarelo". Mas não é jogador de defesa. É só orientar para não fazer falta, que na função dele não é necessária. Pois bem, nao de certo. Ramires jogou mal de novo e sobrecarregou os zagueiros que falharam e o Brasil empatou na sorte e no talento individual de Ganso, pelo passe, e Fred, pela finalização.
Quando todos achavam que ele iria manter o time do segundo jogo, ele volta com a escalação inicial, com Robinho de volta. Como assim? O menino da vila nem entrou no segundo jogo, como volta a ser titular? Porque? Alguém me explique a teoria desse treinador. Para a sorte de Mano, André Santos acertou um cruzamento na cabeça de Pato, que acordou o centroavante do Milan. Neymar e Robinho também jogaram pro gasto e o time fez os gols. Quando estava 4 a 2, o nosso treinador de segunda ainda tentou das suas, ao recuar o time tirando Ganso e colocando Elias. Felizmente já era tarde.
Ramires - Jogou o primeiro tempo contra o Paraguai bem. No resto dos jogos não fez nada que preste e mesmo assim foi mantido, mesmo com Elias, que faz a mesma função, no banco. Ele é tão titular assim?
Robinho - Achincalhado pela imprensa que adora arrumar um culpado pelos fracacassos, cortou até o cabelo para voltar a ser titular. Não foi brilhante e também não jogou mal em nenhum dos dois jogos. A imprensa faz cobranças a ele, mas não explica que ele está jogando fora da sua posição. A "ponta-esquerda".
Lúcio - Muito obrigado capitão. Valeu por tudo. Mas já deu. David Luiz está me melhor fase do que ele e na seleção joga que está me melhor fase. Ou não?
Julio César - Porque voltou ao gol se Victor estava bem na seleção? Pelo nome? É um goleirão, mas a fase não ajuda.
Maicon - É titular e nunca jogou mal pela seleção. Daniel Alves é um ótimo jogador, mas só começou de titular porque joga no time da moda.
Paulo César Vasconcelos - To vendo a Copa América pelo Sportv. Ô comentarista de m. Ontem disse que Julio César levou um "frango com batatas e arroz a grega". Hã? Ainda bem que o narrador é o Milton Leite, que devia ter soltado um "Que Beleza" por seu amigo de cabine.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Fala que eu não te escuto...
Meu grande amigo Cioba colocou a indicação desse video no Facebook. Eu então resolvi colocar os dois no patê já que ando meio sem saco pra escrever (isso não dura muito) e postar video é bem mais fácil. Valeu aí gordão e aos caras que fizeram. Muito boa idéia...
Será que alguma vez deu errado?
Será que alguma vez deu errado?
segunda-feira, 16 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Pânico na Rede TV!
O impostor desta vez estava do outro lado e o motivo de piada é o próprio diretor do programa humorístico. A Skol, patrocinadora do programa, não vai achar engraçado... mas eu achei.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
O nº 1 do Brasil
Há 14 anos atrás, um jovem e desconhecido catarinense assombrava o mundo ao vencer o torneio de Roland Garros, um dos quatro Grand Slams do tênis. O nome dele era Gustavo Kuerten, o Guga.
Até então o tênis era um esporte pouco conhecido e pouco divulgado no Brasil, poucos eram os que se lembravam de Maria Esther Bueno, tenista brasileira que ganhou sete Grand Slams nos anos 1960. Guga fez nascer uma nova era. Aos poucos a Gugamania fois se instalando no país. Passamos a ser não apenas a pátria de chuteiras, adotamos a raquete como símbolo nacional.
Aquele garoto cresceu e com ele o seu tênis. Ganhou Roland Garros por mais duas vezes. Se tornou número 1 do mundo. Guga era um astro eos brasileiros tinham orgulho dele. O tênis parecia que entraria de vez na hall dos esportes nacionais.
Junto com Guga, outro brasileiro ganhava destaque: Fernando Meligeni. Argentino de nascimento, lutou sempre pelo Brasil, até a última bola.
Tinhamos então o talento de Guga com a raça portenha de Meligeni. O Brasil estava bem servido no esporte. Com os dois, só um pensamento era possível, logo virá uma nova geraçõ de tenistas. O que eram dois logo passará a ser cinco, seis, sete. Caminhavamos para virar uma potência no tênis.
No entanto, no meio do caminho algo saiu errado. Os tenistas esperados não apareceram. Guga e Meligeni se aposentaram. As vitórias no esporte ficaram só na lembrança.
Eis então que surge um novo talento, Thomaz Bellucci. Jovem, tinha todo o potencial para se tornar um dos melhores do mundo. O tênis brasileiro voltaria a sorrir. A caminhada seria longa, mas havia uma luz no fim do túnel.
Logo ele está no Top 30 do mundo, no caminho certo, mas eis que novamente algo não saiu como esperado. Alguma coisa alterou uma trajetória que parecia certa.
Bellucci não conseguia se firmar. Vencia, e pouco, apenas torneios pequenos. Não conseguia passar por um Top 10. Ganhou fama de "amarelão", muitos falavam que seu ranking era incompatível com seu talento.
Na Copa Davis de 2010 o Brasil tinha a grande chance de voltar à elite mundial, bastava passar pela frágil Índia. Ganhamos os dois primeiros jogos. Perdemos os três últimos. Bellucci desistiu de um jogo que perdia para o nº 113 do mundo. Ele era o 27 então.
Os brasileiros passaram então a se dividir entre os "corneteiros" de Bellucci e os que ainda acreditavam em seu potencial. O tenista fechou parceria com Larri Passos, ex-técnico de Guga. A esperança voltava aos poucos.
Mas Bellucci continuava inconstante. Em fevereiro ganhou sua primeira partida contra um Top 10. Bateu o espanhol Fernando Verdasco, nº 9, para na rodada seguinte ser eliminado contra o nº 191.
No ATP 1000 de Madri, série de competições que só perde em impotância para os Grand Slams, Bellucci virou um monstro. Jogou com autoridade as partidas, venceu dois Top 10 de maneira seguida e alcançou as semifinais, feito que o Brasil não conseguia há oito anos, desde Guga.
Na semifinal perdeu para o nº 2, Djokovic. Chegou a ganhar o primeiro set e a quebrar o saque do sérvio no início do segundo, mas acabou levando a virada. Tudo bem. Foi talvez a primeira derrota sua comemorada. Djoko tem sido fenomenal este ano, ainda não perdeu uma partida. Os entusiastas de Bellucci gritaram aos céus: "Estão vendo?!?!". Realmente o brasileiro mostrou que poderia enfrentar qualquer um jogando daquele jeito. Subiu para o 22º lugar no ranking com a campanha.
Bastou uma semana para ele voltar a ser questionado. Perdeu na estreia do ATP 1000 de Roma, perdeu para o nº 148 do mundo, que vinha do qualifer. Alegou cansaço. Não tinha conseguido se recuperar do torneio anterior.
Ora Bellucci, venhamos e convenhamos, para ser pelo menos um top 10 tem que se jogar toda semana. Djokovic já venceu seis torneios no ano jogando semana após semana. Não dá para jogar um torneio e descansar no outro.
Contra a Índia, ano passado, foi a mesma coisa. Desistiu alegando cansaço, estava sofrendo com o calor indiano. Se Bellucci fosse Islandês talvez eu aceitaria o argumento, mas um brasileiro falando isso? E um atleta profissional, de alto nível, não pode sofrer dessa maneira.
O que falta a Bellucci é preparação. Falta também ânimo. É fácil ele se abater quando está atrás do placar. Bellucci sofre antecipadamente.
No próximo dia 22 começa Roland Garros. Bellucci entrará no torneio como um dos cabeças de chave. Com tempo para descansar, esta competição deve ser o limite para saber se há esperanças de um novo Guga, ou se Bellucci será apenas uma eterna promessa.
Torço para que seja a primeira opção, mas, para mim, sua realidade mais próxima parece ser a segunda.
Até então o tênis era um esporte pouco conhecido e pouco divulgado no Brasil, poucos eram os que se lembravam de Maria Esther Bueno, tenista brasileira que ganhou sete Grand Slams nos anos 1960. Guga fez nascer uma nova era. Aos poucos a Gugamania fois se instalando no país. Passamos a ser não apenas a pátria de chuteiras, adotamos a raquete como símbolo nacional.
Aquele garoto cresceu e com ele o seu tênis. Ganhou Roland Garros por mais duas vezes. Se tornou número 1 do mundo. Guga era um astro eos brasileiros tinham orgulho dele. O tênis parecia que entraria de vez na hall dos esportes nacionais.
Junto com Guga, outro brasileiro ganhava destaque: Fernando Meligeni. Argentino de nascimento, lutou sempre pelo Brasil, até a última bola.
Tinhamos então o talento de Guga com a raça portenha de Meligeni. O Brasil estava bem servido no esporte. Com os dois, só um pensamento era possível, logo virá uma nova geraçõ de tenistas. O que eram dois logo passará a ser cinco, seis, sete. Caminhavamos para virar uma potência no tênis.
No entanto, no meio do caminho algo saiu errado. Os tenistas esperados não apareceram. Guga e Meligeni se aposentaram. As vitórias no esporte ficaram só na lembrança.
Eis então que surge um novo talento, Thomaz Bellucci. Jovem, tinha todo o potencial para se tornar um dos melhores do mundo. O tênis brasileiro voltaria a sorrir. A caminhada seria longa, mas havia uma luz no fim do túnel.
Logo ele está no Top 30 do mundo, no caminho certo, mas eis que novamente algo não saiu como esperado. Alguma coisa alterou uma trajetória que parecia certa.
Bellucci não conseguia se firmar. Vencia, e pouco, apenas torneios pequenos. Não conseguia passar por um Top 10. Ganhou fama de "amarelão", muitos falavam que seu ranking era incompatível com seu talento.
Na Copa Davis de 2010 o Brasil tinha a grande chance de voltar à elite mundial, bastava passar pela frágil Índia. Ganhamos os dois primeiros jogos. Perdemos os três últimos. Bellucci desistiu de um jogo que perdia para o nº 113 do mundo. Ele era o 27 então.
Os brasileiros passaram então a se dividir entre os "corneteiros" de Bellucci e os que ainda acreditavam em seu potencial. O tenista fechou parceria com Larri Passos, ex-técnico de Guga. A esperança voltava aos poucos.
Mas Bellucci continuava inconstante. Em fevereiro ganhou sua primeira partida contra um Top 10. Bateu o espanhol Fernando Verdasco, nº 9, para na rodada seguinte ser eliminado contra o nº 191.
No ATP 1000 de Madri, série de competições que só perde em impotância para os Grand Slams, Bellucci virou um monstro. Jogou com autoridade as partidas, venceu dois Top 10 de maneira seguida e alcançou as semifinais, feito que o Brasil não conseguia há oito anos, desde Guga.
Na semifinal perdeu para o nº 2, Djokovic. Chegou a ganhar o primeiro set e a quebrar o saque do sérvio no início do segundo, mas acabou levando a virada. Tudo bem. Foi talvez a primeira derrota sua comemorada. Djoko tem sido fenomenal este ano, ainda não perdeu uma partida. Os entusiastas de Bellucci gritaram aos céus: "Estão vendo?!?!". Realmente o brasileiro mostrou que poderia enfrentar qualquer um jogando daquele jeito. Subiu para o 22º lugar no ranking com a campanha.
Bastou uma semana para ele voltar a ser questionado. Perdeu na estreia do ATP 1000 de Roma, perdeu para o nº 148 do mundo, que vinha do qualifer. Alegou cansaço. Não tinha conseguido se recuperar do torneio anterior.
Ora Bellucci, venhamos e convenhamos, para ser pelo menos um top 10 tem que se jogar toda semana. Djokovic já venceu seis torneios no ano jogando semana após semana. Não dá para jogar um torneio e descansar no outro.
Contra a Índia, ano passado, foi a mesma coisa. Desistiu alegando cansaço, estava sofrendo com o calor indiano. Se Bellucci fosse Islandês talvez eu aceitaria o argumento, mas um brasileiro falando isso? E um atleta profissional, de alto nível, não pode sofrer dessa maneira.
O que falta a Bellucci é preparação. Falta também ânimo. É fácil ele se abater quando está atrás do placar. Bellucci sofre antecipadamente.
No próximo dia 22 começa Roland Garros. Bellucci entrará no torneio como um dos cabeças de chave. Com tempo para descansar, esta competição deve ser o limite para saber se há esperanças de um novo Guga, ou se Bellucci será apenas uma eterna promessa.
Torço para que seja a primeira opção, mas, para mim, sua realidade mais próxima parece ser a segunda.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Feliz Ano Novo, mesmo aos maus
Sim, sim, sim, salaBoom!
Sei que já estamos em maio, praticamente o meio do ano, mas venho agora desejar um feliz ano novo a todos. Eu Mario Henrique Oliveira, estou de volta ao Patê de Azeitona após um longo período afastado e prometo não mais abandonar este blog que me trouxe tantas alegrias.
Farei aqui um breve mea-culpa. Este ano começou de forma surpreendente para mim, positivamente falando, e agora não está tão bom quanto imaginava, mas voltei para cá e não deixarei nada me abalar.
Conheci o que é jornalismo, literalmente, passei por duas redações. Vi o lado bom e o lado ruim da profissão, algumas coisas que não acreditava aconteceram.
Comecei o ano sendo contratado para um site sobre carros e automobilismo. Não era exatamente o que procurava, mas aceitei o desafio por achar que estaria mais perto do meu objetivo, o mundo esportivo. Recusei uma proposta de emprego melhor, em uma grande empresa para isso. Redação pequena, apenas eu, ralando muito, e meus dois chefes. Conheci um novo mercado.
Dois meses se passaram. Machuquei o meu pé em um jogo de futebol com os amigos. Não poderia trabalhar durante esse tempo. O local de meu trabalho era no topo de uma ladeira enorme, onde não havia ônibus. Avisei meus chefes, me ofereci para trabalhar em casa durante esse período, me disseram para não me preocupar, que minha saúde era o mais importante.
Achei legal da parte deles. Quando tive condições de voltar, me disseram que já haviam contratado outra pessoa para meu lugar. Isso que dá entrar em um emprego e confiar na palavra. Não havia contrato. Tudo bem. Isso se não estivessem me enrolando até hoje para me pagarem o mês de fevereiro. E o sálario era bem miserável.
Pouco mais de uma semana depois achei que minha recompensa tinha chegado. Fui chamado para trabalhar em uma redação espotiva. Era meu sonho.
Que durou apenas dois meses. Fui demitido com a alegação que meu texto tinha erros de português constatantes que eu não conseguia consertar. Foram me dados toques sobre o uso da crase e vírgula. Sei que a gramática não é meu forte, mas não sou tão ruim assim.
Há duas semanas que ninguém me chamava atenção devido a esses erros. Achei que estava tudo bem. Nenhum aviso me foi dado, ou indicação do que estava por vir.
Lá era onde queria estar. Tomei iniciativa para fazer as coisas. Pelo Pedro, recebi a informação de que o negócio de Gilberto com o Corinthians seria melado. Ele ainda pode vir para o Timão, mas não veio quando anunciado, meus editores acharam que a informação parceia estranha e não deram bola, no dia seguinte veio a confirmação.
Corri atrás de pautas interessantes. Tenho a honra de conhecer Raúl Milliet, sobrinho de João Saldanha. Sugeri uma entrevista com ele sobre um documentário que ele estava resgatando, "As máximas e as expressões do futebol brasileiro". Depoimentos do próprio "João sem medo", Neném Prancha e Gentil Cardoso. Mais uma vez me enrolaram. Dois dias depois, a Sportv entrevistava ele.
Conversei com Carlos Alberto Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol e com Gustavo Dubeux, presidente do Sport, sobre o caso de suborno envolvendo Eduardo Ramos, atleta do Náutico. No dia da minha demissão entrevistei Mauro Galvão, superintedente de futebol do Avaí. Nunca imaginei falar com ele. Ex-zagueiro exemplar, jogou até os 40 anos, defendeu Vasco, Grêmio, Internacional, entre outros clubes. o assunto era sobre a possível ida de Renan ao São Paulo.
Fiz matéria de capa sobre futebol internacional. Nada disso valeu. Às vezes, basta alguém não ir com sua cara para você se dar mal. Recebi apoio de colegas meus, indignados com minha demissão, algo que nunca vou esquecer. Sei do meu potencial e de minhas qualidades, sei também das minhas falhas.
No dia seguinte à minha demissão, o veículo para qual trabalhava estampou em sua capa: Boston vence Celtics na NBA. Erro básico né? Vai entender.
Durante esse tampo, me dediquei de corpo e alma aos meus empregos. Queria mostrar que era capaz depois de passar um ano e meio em uma assessoria de imprensa, lugar em que conheci a minha melhor chefe de minha vida. Jornalista experiente, com passagens em diversos meios de comunicação e que sempre me apoiou, e nunca me disse nada muito grave em ralação aos meus textos.
A vida da voltas. Esqueci deste espaço que me deixava tão feliz. Estou de volta. Mais experiente. Com a mesma vontade de vencer. Sem nenhum rancor. Sou do Patê. Sou Oliveira. Sou azeitona. Sou maior que tudo isso. Conheço agora os caminhos, e prometo fazer deste blog, lugar de informações relevantes, onde não se encontrará em muitos lugares. E mais importante de tudo, aqui vou dizer o que penso. Não vou mascarar nada.
Jornalismo sério é isso. Obrigado Pedroca. Amo vocês.
Marcadores:
jornalismo,
patê de azeitona,
verdade
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Será???
Skol lança cerveja que não estufa no mercado nacional
Skol 360 chegou ao mercado de São Paulo com exclusividade em 2010
A Ambev realiza o lançamento nacional de Skol 360. A partir de maio, os consumidores brasileiros poderão conhecer a cerveja, que chegou em 2010 ao mercado de São Paulo com exclusividade. O produto é resultado de três anos de pesquisa e desenvolvimento para oferecer aos apreciadores da bebida um líquido que não “estufa”. Depois de mais de 30 protótipos, testes laboratoriais e estudos quantitativos e qualitativos com quatro mil consumidores, foi possível chegar à versão final.
A Skol 360 passa por um processo de produção realizado com ciclo rápido de baixa fermentação, o que serviu de inspiração para o nome do produto. O processo promete não gerar a sensação de inchaço, em especial quando o consumo da cerveja está associado à ingestão de comida. O lançamento contou com um investimento de mais de R$ 20 milhões, o maior da companhia desde que foi criada há mais de 10 anos, e é a principal aposta da empresa para 2011.
fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/
domingo, 17 de abril de 2011
Apagão
"O tempo passa e o nosso futebol continua o mesmo". Foi de uma frase bem batida que saiu essa postagem, que pode ser de placa ou pode ser uma bola fora. Como se não bastasse as especulações de quem tem medo do lobo mau estar perdendo de propósito, o que não passa de idiotice, agora foi a vez de um clube do interior mostrar o replay de canalhice (que aconteceu na primeira rodada do PE 2011, em Salgueiro) ou de amadorismo. A primeira opção se os refletores do estádio Otávio Limeira Alves foram desligados propositadamente e a segunda se o coelhinho da páscoa vem trazer ovo de chocolate para todo mundo no próximo domingo.
Obviamente não acredito que tenha sido um disjuntor que desarmou para o apagão aos 39 minutos do segundo tempo. Os dirigentes do Ypiranga achavam que o América o o Vitória não fariam mais nada e portanto um empate com o Santa garantia o time da terra da sulanca na primeira divisão, porque o juiz poderia cumprir o regulamento e dar o jogo, mais de 80% cumprido, por encerrado. Para surpresa de todos, o América virou nos acréscimos do jogo contra o Ararapina. No fim, que acompanhei pelo rádio, o Ypiranga acabou não conseguindo fazer o gol e está rebaixado, a não ser que a Cabense seja injustiçada.
Uma das piores partes dessa história passou na televisão... ou melhor, estava passando. O jogo entre Santa Cruz e Ypiranga era absurdamente o jogo da TV, mesmo com Náutico e Sport jogando nos Aflitos. Mas após a queda de energia, a Globo Nordeste desligou seus "refletores" e passou a transmitir os momentos finais de Vasco e Olaria. Nunca assisti a uma transmissão da TV Globo nacional que tenha sido interrompida... você já viu? O jogo, decisivo para o time do interior e para o campeonato, não terminou, mas a transmissão sim. O narrador encerrou a sua parte com "maiores detalhes no Lance Final". Meu amigo, eu não vi o lance final do jogo. Vocês encerraram a transmissão antes...
terça-feira, 12 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
Sessão de Curtas no Patê
Infelizmente nós não temos tanto acesso a curtas metragens no cinema. Algum tempo atrás, o Cinema do Parque sempre exibia um antes dos filmes "principais", mas acho que deixou de fazer isso. Nas salas comerciais raramente se vê esse tipo de iniciativa, porque pode atrapalhar os horários da sessões e com isso a casa perde tempo e dinheiro. Enfim... Boa sessão!
segunda-feira, 28 de março de 2011
Os jogadores tem cada vez menos amor à camisa e o futebol fica cada vez menos apaixonante.
É impressionante como de uns tempos para cá os jogadores começaram a achar que são maiores que os clubes e que estes o devem toda a gratidão pelo seu esforço extraordinário de exercer uma profissão que a maioria dos homens sonharam seguir quando eram meninos. Três casos curiosos estão em andamento. Três negociações totalmente distintas, mas que no fim... se parecem, em todas elas parece que o mundo da bola está refém de empresários mal intencionados, jogadores mal assessorados e meninos mimados e birrentos.
O mais conhecido e mais clássico é o de Paulo Ganso, um craque sem dúvida, mas que da noite pro dia (como bem trata a reportagem de Placar deste mês) se tornou incontestável e insubistituível. Ganso quer sair do Santos, mas não aceita que o time da Vila queria receber a multa rescisória para isso. Seus empresários, que não estavam nem aí enquanto o departamento médico do Santos suava a camisa para deixar o meia novo em folha, aceitam um aumento de 300% no salário, porém querem diminuir o valor da multa rescisória, estipulada em 50 milhões de euros, que apesar surreal é pouco para o que joga o menino prodígio.
Ganso não lembra, mas quando o "messias" Giovanni o trouxe para a Vila Belmiro ele não era nada. Era apenas mais um garoto, que disputava com outros tanto a chance de ser tornar um jogador de futebol profissional. No CT Rei Pelé, o menino paraense teve tudo do bom e do melhor. Uma das melhores estruturas do futebol nacional, com acompanhamento Médico, Nutricional, Físico e Técnico que o tornaram o que ele é. Não teria se tornado atleta, profissional e não teria uma proposta de R$ 450 mil de salário, que o mesmo ainda pensa em aceitar.
Um outro caso curioso acontece no Santa Cruz e tem seus capitulos finais ainda nesta semana que escrevo esse post. O atacante Gilberto, que por anos teve chances e mais chances no tricolor pernambucano para se tornar jogador profissonal só agora deu certo. Começou bem o ano e fez 9 gols. Alguns tricolores ainda custam a acreditar que é o mesmo Gilberto, porque "aquele outro" era ruim demais. O Santa Cruz quer receber o que tem direito pelo seus direitos federativos, mas o jogador diz "não ter mais cabeça para jogar no Santa Cruz". Como assim? O Santa pagou os salários do cara durante mais de três anos e agora ele não tem mais cabeça pra jogar aqui? Depois que começar a dar frutos o Santa não serve mais? Se alguém acha que ele vale 4 milhões pague e leve. O Santa Cruz, apesar de estar na série D, não é time de empresário e tem advogados competentes. Não vai ser enrolado por jogadorzinho birrento e ingrato.
Finalmente o pequeno Jean Chera. Disse que o Santos não o valorizou e que pedia desculpas a nação Santista que aprendeu a amar. Um pirralho de 15 anos que ganha em um mês o que muitos ganham em 1 ano e recusou o seu primeiro contrato profissional de 24 mil reais. Um projeto de jogador que não fez nada ainda no futebol e já se considera um jogador de primeiro nível e de altos salários.
É realmente o fim da picada. Os jogadores tem cada vez menos amor à camisa e o futebol fica cada vez menos apaixonante.
O mais conhecido e mais clássico é o de Paulo Ganso, um craque sem dúvida, mas que da noite pro dia (como bem trata a reportagem de Placar deste mês) se tornou incontestável e insubistituível. Ganso quer sair do Santos, mas não aceita que o time da Vila queria receber a multa rescisória para isso. Seus empresários, que não estavam nem aí enquanto o departamento médico do Santos suava a camisa para deixar o meia novo em folha, aceitam um aumento de 300% no salário, porém querem diminuir o valor da multa rescisória, estipulada em 50 milhões de euros, que apesar surreal é pouco para o que joga o menino prodígio.
Ganso não lembra, mas quando o "messias" Giovanni o trouxe para a Vila Belmiro ele não era nada. Era apenas mais um garoto, que disputava com outros tanto a chance de ser tornar um jogador de futebol profissional. No CT Rei Pelé, o menino paraense teve tudo do bom e do melhor. Uma das melhores estruturas do futebol nacional, com acompanhamento Médico, Nutricional, Físico e Técnico que o tornaram o que ele é. Não teria se tornado atleta, profissional e não teria uma proposta de R$ 450 mil de salário, que o mesmo ainda pensa em aceitar.
Um outro caso curioso acontece no Santa Cruz e tem seus capitulos finais ainda nesta semana que escrevo esse post. O atacante Gilberto, que por anos teve chances e mais chances no tricolor pernambucano para se tornar jogador profissonal só agora deu certo. Começou bem o ano e fez 9 gols. Alguns tricolores ainda custam a acreditar que é o mesmo Gilberto, porque "aquele outro" era ruim demais. O Santa Cruz quer receber o que tem direito pelo seus direitos federativos, mas o jogador diz "não ter mais cabeça para jogar no Santa Cruz". Como assim? O Santa pagou os salários do cara durante mais de três anos e agora ele não tem mais cabeça pra jogar aqui? Depois que começar a dar frutos o Santa não serve mais? Se alguém acha que ele vale 4 milhões pague e leve. O Santa Cruz, apesar de estar na série D, não é time de empresário e tem advogados competentes. Não vai ser enrolado por jogadorzinho birrento e ingrato.
Finalmente o pequeno Jean Chera. Disse que o Santos não o valorizou e que pedia desculpas a nação Santista que aprendeu a amar. Um pirralho de 15 anos que ganha em um mês o que muitos ganham em 1 ano e recusou o seu primeiro contrato profissional de 24 mil reais. Um projeto de jogador que não fez nada ainda no futebol e já se considera um jogador de primeiro nível e de altos salários.
É realmente o fim da picada. Os jogadores tem cada vez menos amor à camisa e o futebol fica cada vez menos apaixonante.
quinta-feira, 24 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Promessa e grandes fotos
Ando bem ocupado no serviço e por isso quando penso em atualizar o blog já estou tão cansado que acabo desistindo. Queria pedir desculpas a todos que visitaram este espaço nos últimos dias e cansaram de abrir o Patê e ver o video do Romário. Prometo que atualizarei o blog pelo menos uma vez na semana e que buscarei temas mais variados para que todos tenham o prazer de pelo menos visualizarem esta página.
Já indiquei um site de fotografias uma vez e volto a indicá-lo hoje porque tem fotos muito boas e de temas atualíssimos. Abaixo links de duas guerras: a da Líbia e a do Rio de Janeiro
http://www.boston.com/bigpicture/2011/03/libya_un_airstrikes_aid_rebels.html
http://www.boston.com/bigpicture/2010/11/rios_drug_war.html
quinta-feira, 10 de março de 2011
Romário: Gênio da grande área
A alcunha dada ao baixinho por ninguém menos que Johann Cruyff define com precisão quem foi Romário para o futebol. Para muitos da minha geração, o melhor atacante de toda a vida. Para os demais, pelo menos um grande atacante, a quem o povo brasileiro deve agradecer eternamente por uma Copa do Mundo. Talvez Romário não tenha o reconhecimento que merece, mas seu nome está na história.
sábado, 5 de março de 2011
Isso é FREVO!
Uma vez vi o grande maestro Spok falar que "o Frevo não precisa ser necessariamente no bloco. O frevo pode ser música de palco de teatro, pode ser música erudita". Foi em um show dele no Marco Zero do Recife para milhares de pessoas. Você conhece Spok Frevo Orquestra? Se não toma aí um pouquinho do que o frevo erudito pode ser...
terça-feira, 1 de março de 2011
Espetacular
Gripado há quatro dias e tomando deliciosos chazinhos de limão com alho fica difícil achar alguma coisa legal pra fazer, até porque tudo parece meio irritante quando se está desse jeito. O jeito é ficar em frente ao computador vendo besteira ou mesmo escrevendo besteira. Mas navegando no youtube acabei achando alguns videos do show do Móveis Coloniais de Acaju aqui em Candeias no Mais Verão Sundown. Eu fui e posso dizer que foi um dos melhores shows dos meus humildes 28 anos de vida.
Não só a qualidade musical foi fator de tanta empolgação de minha parte. Os caras não só tocam demais como fazem um verdadeiro show. Tinha dito que essa seria a principal atração do evento, mas nem imaginava o quanto seria principal. A interação do Móveis com o público é algo simplesmente espetacular. Quem conhece é óbvio que fica mais empolgado, mas muitos nunca haviam escutado a banda entraram na brincadeira e saíram encantados da praia, mesmo que com 30% de sangue no álcool.
O som do Móveis é muito bom para se escutar em casa, mas quando os caras tocam na sua frente é que acontece o show, no mais perfeito sentido da palavra. Foi muito bom. A prova maior foi a tremedeira da moça qe vendia os produtos da banda no final do show. Sozinha, a moça tremia com os pedidos de pelos menos umas 100 pessoas na pequena banca que foi montada, onde se comprava CD + DVD por 10 conto.
Os caras ainda desceram do palco para tocar no meio do povo, o que nem a Mundo Livre, banda da casa, fez. Foi realmente um showzasso e a gripe ficou um pouco melhor depois que relembrei aqueles momentos... valeu a pena.
esse video eu peguei no youtube. Do meio pro fim tem uma parte massa, quando todo mundo agacha e depois levanta de uma só vez...
Esse aqui eu fiz com meu celular na hora que os caras desceram do palco...
Não só a qualidade musical foi fator de tanta empolgação de minha parte. Os caras não só tocam demais como fazem um verdadeiro show. Tinha dito que essa seria a principal atração do evento, mas nem imaginava o quanto seria principal. A interação do Móveis com o público é algo simplesmente espetacular. Quem conhece é óbvio que fica mais empolgado, mas muitos nunca haviam escutado a banda entraram na brincadeira e saíram encantados da praia, mesmo que com 30% de sangue no álcool.
O som do Móveis é muito bom para se escutar em casa, mas quando os caras tocam na sua frente é que acontece o show, no mais perfeito sentido da palavra. Foi muito bom. A prova maior foi a tremedeira da moça qe vendia os produtos da banda no final do show. Sozinha, a moça tremia com os pedidos de pelos menos umas 100 pessoas na pequena banca que foi montada, onde se comprava CD + DVD por 10 conto.
Os caras ainda desceram do palco para tocar no meio do povo, o que nem a Mundo Livre, banda da casa, fez. Foi realmente um showzasso e a gripe ficou um pouco melhor depois que relembrei aqueles momentos... valeu a pena.
esse video eu peguei no youtube. Do meio pro fim tem uma parte massa, quando todo mundo agacha e depois levanta de uma só vez...
Esse aqui eu fiz com meu celular na hora que os caras desceram do palco...
domingo, 27 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Sejam bem vindos à Candeias!
Pela primeira vez desde que vim morar aqui em 1987, a praia de Candeias vai receber um grande evento musical com direito a shows de Jorge Ben Jor, Móveis Coloniais de Acaju e Mundo Livre S/A, essa última a banda da casa, porque a galera é da área de "Rio Doce/Piedade! Barra de Jangada/Casa Caiada...". O ingresso ainda pode ser trocado aqui mesmo no local e custa 1kg de alimento não-perecível (não vale sal).
O primeiro dia do evento é na sexta (25). Jorge Ben Jor faz sempre o mesmo show mas sempre agrada. Um amigo meu, o grande Paulinho, diz que ele sobe no palco e toca cinco pout-pourri's. É mais ou menos isso mesmo, mas todo mundo gosta, principalmente porque a energia de um show do Jorge é bem legal, todo mundo conhece e gosta das músicas e é um estilo bem dançante.
O sabadão começa com Fred 04 e sua turma, que dispensam apresentações. O grande show do evento para mim é o do Móveis Coloniais de Acaju. Primeiro porque a banda está em pleno funcionamento. Móveis está produzindo novas músicas e tocando em todos os lugares do Brasil e também fora, diferente das outras duas atrações, que não lançam nada novo faz tempo. Além disso, a banda-empresa de Brasília se destaca por ter muitos instrumentistas de qualidade, o que faz o espectador ficar sem saber para onde olhar. Não é uma banda em que o vocalista ou qualquer outro integrante se sobressaia. Todos são atores principais da música.
Tem gente que mora no Recife que acha que o povo daqui mora longe. Se tivesse show assim toda semana ficava pertinho rápido. Aproveitem a oportunidade e venham conhecer a zona sul.
O primeiro dia do evento é na sexta (25). Jorge Ben Jor faz sempre o mesmo show mas sempre agrada. Um amigo meu, o grande Paulinho, diz que ele sobe no palco e toca cinco pout-pourri's. É mais ou menos isso mesmo, mas todo mundo gosta, principalmente porque a energia de um show do Jorge é bem legal, todo mundo conhece e gosta das músicas e é um estilo bem dançante.
O sabadão começa com Fred 04 e sua turma, que dispensam apresentações. O grande show do evento para mim é o do Móveis Coloniais de Acaju. Primeiro porque a banda está em pleno funcionamento. Móveis está produzindo novas músicas e tocando em todos os lugares do Brasil e também fora, diferente das outras duas atrações, que não lançam nada novo faz tempo. Além disso, a banda-empresa de Brasília se destaca por ter muitos instrumentistas de qualidade, o que faz o espectador ficar sem saber para onde olhar. Não é uma banda em que o vocalista ou qualquer outro integrante se sobressaia. Todos são atores principais da música.
Tem gente que mora no Recife que acha que o povo daqui mora longe. Se tivesse show assim toda semana ficava pertinho rápido. Aproveitem a oportunidade e venham conhecer a zona sul.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
A palhaçada de 1987
O assunto é polêmico, mas queria (re)começar as discussões do blog em alto nível de participação, ainda mais quando temos uma nova ferramenta que facilita o cadastro e os comentários a respeito do assunto levantado. O que vou afirmar é baseado em informações de várias fontes, mas não irei citar nenhuma delas e me responsabilizarei pelas minhas opiniões, que estarão nas entrelinhas ou mesmo claramente nesta postagem.
Em 1987, a CBF representada por "adivinha quem" não quis respeitar os resultados e regras do ano anterior (prática ainda muito comum no futebol) e acabou comprando briga com os 13 maiores clubes do Brasil. Com isso, foram realizados dois campeonatos. No módulo verde estavam as equipes melhores colocadas em 1986, com exceção de América (RJ) e Guarani (SP), enquanto que no Amarelo estavam equipes escolhidas pela CBF. A Confederação e o senhor Eurico Miranda, na época representante do Clube dos 13, assinaram que no fim das duas competições haveria um confronto dos dois módulos.
Contudo, Flamengo e Internacional, campeão e vice do módulo Verde, respectivamente, recusaram-se a disputar os jogos finais com Sport e Guarani, que haviam sido os vencedores do módulo Amarelo. Os clubes alegaram que a decisão não havia sido tomada em comum acordo e que Eurico havia feito o acordo por baixo dos panos (isso é possível?). Ironicamente, o regulamento imposto pela CBF, que previa o cruzamento entre os campeões e vice de cada módulo se tornou inviável, pois no Módulo Amarelo não ficou definido quem era o vice, os finalistas Sport e Guarani após uma prorrogação empataram nos pênaltis em 11 x 11 e dividiram o título em um acordo entre eles.
Por W.O o Sport acabou sendo campeão brasileiro considerado pela CBF e pela justiça comum e representou o Brasil na Taça Libertadores da América. Se fosse respeitado o regulamento de 1986, o Sport não teria o direito de disputar o campeonato junto à equipes como Flamengo e Internacional. Este direito, porém, cabia à Guarani e América (RJ), este último que em sinal de protesto decidiu boicotar o campeonato organizado pela CBF, deixando de comparecer aos jogos e perdendo todos por WO.
Pela minha idade não posso dizer que o Sport tinha um time ruim. Pelo contrário. O que sempre ouvi é que o rubro-negro tinha um timaço, mas o que dizer do Flamengo? Para muitos, a decisão da CBF de considerar o FLA também campeão de 87 é apenas política e outros dizem que é justa.
O campeonato é velho. O fato é novo e a discussão está aberta.
Time do Flamengo: Leandro, Zé Carlos, Andrade, Edinho, Leonardo e Jorginho; Bebeto, Ailton, Renato Gaúcho, Zico e Zinho.
Time do Sport: Betão, Estevam, Flávio, Rogério, Marco Antônio e Zé Carlos Macaé; Robertinho, Ribamar, Nando, Zico e Neco.
Módulo Verde: Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos; Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense, Botafogo; Atlético Mineiro e Cruzeiro; Internacional e Grêmio; Bahia, Coritiba, Santa Cruz e Goiás.
Módulo Amarelo: América-RJ, Atlético-PR, Atlético-GO, Bangu-RJ, Ceará-Ce, Criciúma-SC, CSA-AL, Guarani-SP, Internacional-SP, Joinville-SC, Náutico-PE, Portuguesa-SP, Rio Branco-ES, Sport-PE, Treze-PB e Vitória-BA.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Ainda em construção - Acabamentos por fazer
Não somos profissionais do web design. Estamos trabalhando com as novas funções do blogger e com uma ajudinha de Marilia Monteiro que vai dar mais alguns toques de bom gosto neste blog que está ainda passando por uma transformação, mas não pode ser tirado do ar...
sábado, 8 de janeiro de 2011
Quem deixou a lâmpada mais lustrosa? Para onde vai o Gênio?
Não sei aonde irá jogar o artigo de leilão mais cobiçado do futebol brasileiro neste início de 2011, mas uma coisa é certa, vai jogar muito. Não sou profeta, mas tenho a impressão de que o gênio vai mostrar ao mundo que o Milan deve se arrepender de menosprezar um talento deste nível e que Allegri não passa de um treinador de time pequeno dirigindo um gigante do futebol mundial. Duvida?
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