
Estou de volta do meu recesso carnavalesco, ele durou um pouco mais do que imaginava já que eu havia dito que postaria aqui na quinta-feira dia 18, mas tudo bem, aproveitei essa folga para curtir um pouquinho e compartilhar com vocês minhas impressões desse período.
Como disse que faria, assisti um pouco das Olímpiadas de Inverno, e ela começou mal antes mesmo de iniciar oficialmente. Nos treinos antes da cerimônia de abertura tivemos um acidente fatal no luge, esporte altamente perigoso e pouco conhecido aqui no Brasil. O Georgiano Nodar Kumaritashvili morreu após atingir impressionantes 145 Km/hora com o seu trenó e bater a cabeça em um poste de ferro que eu não sei o que fazia por ali. Desde 1992 não havia acidentes fatais no Jogos.
Começamos então as competições em luto. Mas nelas me deparo com grandes, e boas, surpresas. Descobri a patinação de velocidade, esporte pelo qual me encantei e que é ótimo de se assistir. Outros esportes bem legais são o biatlo (corrida na neve e tiro) e as variedades de ski e snowboard.
Mas do que isso, descobri que dois dos cinco brasileiros nas Olímpiadas, Jhonatan Longhi e Maya Harrison, ambos atletas do ski alpino, mal sabem falar português! Foram adotados ainda pequenos por europeus e mesmo assim fazem questão representar a amarelinha! Isso sim, são brasileiros. Descobri que como eles, Florent Amodio, da patinação artística, nasceu no Brasil, mas esse preferiu representar a França, país que o acolheu, não há como culpa-lo por tal atitude.
Os jogos de Vancouver tem sido uma grata surpresa para mim, conseguiu prender minha atenção mais do que imaginava e vou continuar seguindo o que conseguir.
Na TV aberta a Record é quem detêm os direitos de transmissão e por conta disso são obrigados e passar pelo menos 20 horas das Olímpiadas, o que daria pouco mais de uma hora por dia. Isso é pouco e eles até que passam mais do que isso, o problema é como o estão fazendo.
Parece que quando entraram na briga pelos direitos não sabiam que havia uma Olímpiada de Inverno. Suas transmissões nunca começam antes das 23 horas, levaram para lá o Oscar! Tem basquete no gelo por acaso? Pior, levaram também Ana Paula Padrão e Paulo Henrique Amorim, que nunca falaram de esportes antes.
Enquanto isso a Sportv inicia sua cobertura a tarde e apesar de sua âncora ser uma novata, tem uma boa equipe de repórteres e seus comentaristas são especialistas nas modalidades. A diferença é gritante.

No carnaval tivemos também...carnaval. Tanto em São Paulo quanto no Rio tivemos vitórias marcantes nos sambódromos, escolas até certo ponto tradicionais e que não venciam há tempos voltaram a comemorar.
Aqui em São Paulo a Rosas de Ouro voltou a vencer após 15 anos. Sei de conhecimento próprio, a Rosas é sim umas das mais tradicionais aqui na terra da garoa.
No Rio, quem venceu foi a Unidos da Tijuca, que levara o seu último troféu em 1936! A Comissão de Frente deles foi surpreendente e muito bonita.
O resultado indica que não existe, ou pelo menos não mais, um complô que faziam sempre das mesmas campeãs. Era algo que eu não tirava da mente que acontecia. Vitórias merecidas.
A parte triste fica por conta da violência que a Gaviões da Fiel demonstrou após o resultado. Lamentável, parece que não aceitaram ficar atrás da Mancha Verde.
Futebol e Samba sempre tiveram tudo a ver, mas começo a desconfiar da participação de torcidas nessa festa. Quer dizer então que corintiano só pode torcer para a Gaviões e palmeirense para a Mancha? Vai me dizer então que não há torcedores desses times em escolas como a Vai-Vai ou a Águia de Ouro? Nesse quesito o Rio continua dando chocolate em São Paulo. Lá você se identifica com a música, Cartola na Mangueira, Paulinho da Viola na Portela, Neguinho na Beija-Flor.
Vou parando por aqui senão isso não acaba, depois continuo a minha saga carnavalesca com os filmes que assisti no período.
Confiram então os sambas-enredo campeões:
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