Porque o futebol brasileiro não consegue manter seus craques no país, pelo menos até serem campeões e fazerem história? Pergunta bem difícil de ser respondida, mas a principal culpa pela debandada dos nossos talentos são os "empresários", que segundo o dicionário "É toda pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, que desenvolve atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. "
O grande problema é que os mercenários do futebol brasileiro insistem em fazer dinheiro fácil com os nossos jogadores, vendendo-os como produtos para o mercado estrangeiro, sem se importar com o humano. A motivação do meu post é o senhor Wágner Ribeiro. Não satisfeito com a confusão que fez na transferência de Robinho, em 2006, o cara está querendo agora faturar alto com o menino Neymar. Engraçado como os clubes ainda deixam este personagem circular em seus corredores não?
Por orientação de seu empresário o então menino Robinho não se apresentou ao Santos após a Copa da Confederações e forçou uma saída para o Real Madrid. O então presidente do time da baixada, Marcelo Teixeira, bateu o pé e entrou na justiça obrigando o jogador a voltar a treinar e jogar pelo peixe até que fosse concluída sua transferência, com o pagamento da multa rescisória de R$ 60 milhões. Acuado, Robinho voltou e ainda jogou algumas partidas pelo time da vila, para depois ir jogar na espanha.
A novela se repete agora. O mesmo senhor está forçando a saída de Neymar para o Chelsea. O time inglês, assim como o Real em 2006, não está disposto a pagar a multa a princípio. O jogador e sua família foram seduzidos pelos $$$ e pela vida na europa, já que seu empresário armou uma reunião entre empresários e o pai de Neymar (segundo a Folha de São Paulo).
O que vai acontecer em termos financeiros só saberemos nos próximos dias, mas o que pode acontecer com Neymar e com o futebol brasileiro... podemos até prever.
Antes de Robinho, Wágner Ribeiro era empresário de Kaká, que foi vendido por míseros 8 milhões de reais para o Milan. Ao contrário do rei das pedaladas, Kaká era um sujeito mais independente, até porque tinha uma melhor formação. Largou Ribeito a ver navios e colocou o São Paulo na jogada, que negociou diretamente com o clube italiano. Kaká deu certo por lá, mas temos exemplos mau sucedidos.
O post já está ficando grande, mas volto ainda mais no tempo para lembrar do atacante França, outro empresariado por Ribeiro, que poderia ter sido um grande centro-avante do futebol mundial, mas como tinha um grande agente acabou sendo um grande centro-avante do futebol Japonês. Mais recente é o caso do Lulinha, tratado como estrela na base do Corinthians e que foi queimado pela ganância de seu empresário, ele mesmo, Wágner Ribeiro. O meia, tido como craque por alguns, está esquecido no Olhaense (isso mesmo) de Portugal.
Robinho e Kaka não são mais jogadores de Ribeiro. Um foi melhor do mundo e o outro parece que começa a dar a volta por cima na carreira tão prejudicada por um senhor que nunca jogou bola, mas tem dinheiro para comprar uns 10 estádios.
Abre o olho Neymar!
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