segunda-feira, 3 de maio de 2010

Os bons Vilões




O último post do Mário se enquadra perfeitamente em "nada a ver" mas vale como desabafo e também como inspiração para o meu texto que fala sobre vilões. Isso mesmo. Mas não o professor do Mário e muito menos o juiz do jogo do santos que expulsou três jogadores do melhor time do Brasil (duas justas, mas rigorosas) e quase estraga a festa dos meninos... mas os vilões do cinema.

Assisti ontem o "Alice no País das Maravilhas" e gostei. É um filme de fábula e quem for esperando mais do que isso pode desistir, mas fiquei muito impressionado com as transformações que a maquiagem e os computadores podem fazer. O Chapeleiro, interpretado muito bem por Johnny Depp (pra variar) é um exemplo de transformação do "humano" em caricatura e a rainha vermelha, personagem de Helena Bonham Carter que é a vilã.

Cheguei ao ponto. A vilã não se destaca só pela sua "mutação" (foto), mas também pela atuação, que mistura maldade com humor, sem dúvida a melhor entre os personagens. Minha opinião é de que para um filme de "bem vs mal" (que descrição ein?) funcionar o ator ou atriz que faz o papel do antagonista tem que ser muito bom. Temos os exemplos recentes do falecido Heath Ledger, que fez o coringa no Batman, de Kevin Spacey que fez Lex Luthor no Superman ou Hugo Weaving, que fez o Smith da trilogia Matrix.

Até mesmo nas novelas globais os vilões são sempre os melhores atores. O falecido Raul Cortez sempre fazia papéis que tinha requintes de maldade. Wágner Moura, ator baiano, fez um vilão na última vez que apareceu na tela do plim-plim. O ator que faz o mocinho sempre se dá bem no fim, como personagem, mas quem se destaca como profissional é o vilão.

Por falar nisso, li em algum lugar que está sendo filmado o longa "Smurfs" e na internet achei a foto do vilão Gargamel. Aos saudosistas, como eu, uma prévia...

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