quarta-feira, 16 de junho de 2010

2 a 1... Não me é estranho



Muitos criticaram a vitória suada do Brasil contra a Coréia do Norte por apenas 2 a 1. Ok. Não foi o resultado que nós esperávamos, até porque ninguém tinha noção do quanto os asiáticos jogavam. E não é que eles entendem alguma coisa de bola? Além de correrem muito, os coreanos não são tão ruins quanto muita gente imaginava, inclusive este blogueiro. Mas não vamos nos desesperar, nem ficar fazendo previsões absurdas, que a grande mídia adora fazer. O resultado pode não ser o ideal, mas em 1998 e 2002 também estreamos com um 2 a 1 e nas duas ocasiões chegamos à final da Copa.

Em 1998, a nossa primeira partida foi contra a Escócia, que não metia medo em ninguém e era bem mais conhecida do que a Coréia do Norte. Foi um 2 a 1 no sufoco e com direito a gol do lateral direito Cafu e do meio-campo César Sampaio. Ontem foi a vez de Maicon e Elano. A final da Copa não foi boa para o Brasil, mas quem disser que a seleção não jogou bem aquele mundial ou não se lembra direito ou está mentindo para si mesmo.

A Turquia foi a primeira adversária em 2002, quando também ganhamos por 2 a 1. Desta vez os gols não são coincidência. Rivaldo e Ronaldo, os dois melhores da Copa foram os autores dos gols, mas assim como ontem, os gols só saíram no segundo tempo. Detalhe: naquela copa precisamos de uma ajudinha do árbitro para vencer o jogo. Luisão foi puxado da intermediária até a grande área e o juizão Kim Young Joo, da Coréia do Sul, resolveu dar o penalti.

Outro fator importante é a nossa campanha contra africanos em copas do mundo, já que o nosso próximo adversário é a Costa do Marfim. Só em 1986 tivemos alguma dificuldade para vencer os africanos, 1 a 0 diante da Argélia. Enfrentamos eles mais quatro vezes e todas vencemos pelo mesmo placar: 3 a 0, ou seja, nunca levamos um gol de africanos em Copas do Mundo. Os outros africanos foram Zaire, em 74, Camarões, em 94, Marrocos, em 98, e Ghana em 2006. Bom retrospecto.

Estou tranquilo... e esperando o que vai acontecer sem fazer previsões pessimistas e mirabolantes...

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