quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Começa mais um show de horror



Pela foto da para ver mais ou menos do que eu estou falando. Não reconheceu? É a Nany People!

Nany WHO?!?! Pois é. Nany People, a drag quenn, transsexual e afins que dá os ares de sua graça na Praça é Nossa. Ela está no elenco de A Fazenda 3, que estreiou ontem na Record.

E se as duas primeiras edições da Fazenda foram realmente show de horrores, a terceira edição pelo menos nos promete fazer rir um pouco mais e assistir algumas cenas impagáveis. Nany People sem maquiagem é apenas uma delas.

O reality da Record ficou conhecido por escalar celebridades de "2° linha", alguns quase anônimos. Dessa vez não foi diferente, mas agora parece haver algo de mais interessante.

Porque entre os participantes estão por exemplo, Sérgio Mallandro. Com seus Yeye e Glu-glus o cara realmente é uma figura, agora poderemos descobrir se ele realmente é assim sempre. Em três meses (se ele ficar até o fim, claro) muitas máscaras caem, mas essa é uma dúvida que eu sempre tive.

Outros excêntricos concorrentes são: a coroa que se acha novinha, Monique Evans. O jogador (acho que agora já pode ser considerado ex) Viola. A estudante que se deu bem na vida, Geisy Arruda (ela inclusive já ganhou um carro que vale R$ 100 mil na primeira prova do programa, quem disse que faculdade não serve pra nada?). O maquiador das famosas (quais eu não sei) Carlos Carrasco. A obesa que se acha gostosa, Mulher Melancia e a ex Panicat, Piu-Piu.

A eles se juntam uma trupe de quase anônimos, todos em busca de um prêmio de R$ 2 milhões, o maior já distribuido por um reality no Brasil. Coisa que o chato do Britto Jr não cansava de falar.

Será que foi isso que levou o cantor Tico Santa Cruz a entrar nessa barca? Porque ele eu considero a decepção do programa. Não por sua pessoa, a quem eu tenho (ou tinha até agora) muito respeito. Todos os outros participantes não foi surpresa nehuma descobrir que se prestavam a tal serviço, mas Tico? Sempre foi politizado, cabeça boa, ex-estudante de Ciências Sociais. Talvez seja por isso, tal qual um sociólogo que se introduz em uma difente sociedade afim de estuda-la. Vai saber. Tem umtexto no blog dele, que ele escreveu antes de entrar que pode dar uma dica, é só clicar aqui.

E parece que Tico entrou para ser o bad-boy do grupo. Será que os diretores conhecem ele? E o Viola? Resta assisitir um pouco, até saber o que vai sair desse liquidificador.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fifa 11

Saiu o trailler do novo Fifa Soccer 11, da EA Sports. Vejam só quem aparece no filme de propaganda de um dos maiores jogos de vídeo-game do mundo:




Será que o Pro Evoltuion Soccer também vai querer essa força?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Festival de Biarritz

Tenho muito o que falar de cinema, mas invariavelmente acabo indo mais para o lado do esporte. Enfim, são muitas coisas que gostaria de falar para pouco tempo livre que tenho.

Como hoje resolvi que iria escrever sobre cinema, me deparei mais uma vez com três assuntos que eu queria falar. Sobre um filme que assisti, sobre a indicação do filme brasileiro concorrente a disputa para uma vaga no Oscar 2011 e o 19° Festival de Cinema Latinoamericano de Biarritz, na França.

Escolhi falar desse último por um pensamento simples: o filme posso falar a qualquer hora, o Festival é agora. O indicado para reclamar uma vaga para o Brasil na disputa do Oscar do ano que vem não é nem de longe o melhor longa brasileiro do ano. Foi escolhido por ser assim...mais ao "padrão hollywoodiano". Ou será que é porque é ano eleitoral. Você já sabe que filme é?

Nessa escolha foram preteridos filmes muito bons, inclusive estes dois brasileiros que concorrem ao "El Abrazo" na França. São eles, "5x Favela - Agora por nós mesmos" e "Sonhos Roubados" que vocês podem conferir o trailler logo abaixo do texto.

A mostra começa hoje e vai até o dia 3 de outubro (eleiçõooess aqui no Brasil). Minha torcida fica com "Sonhos Roubados", que conta no elenco com a atriz Nanda Costa, minha amiga da época de colégio, ela contracena entre outros, com MV Bill. Boa sorte aos brasileiros.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Seleção. Agora sim com jogos, mas quais?



Mano Menezes fez ontem sua terceira convocação como técnico da seleção brasileira. Diferente de quando chamou jogadores da última vez apenas para um período de treinos na Espanha, agora o Brasil fará dois amistosos nos dias 6 e 13 de outubro, só não se sabe exatamente contra quem.

A CBF garante que os jogos estão confirmados, mas que ainda não revelou os adversários por questões contratuais. Isso assusta um pouco, porque os jogos sendo em solo europeu é de se imaginar que jogaremos contra equipes europeias, mas as seleções de lá estão mais focadas neste momento nas eliminatórias para a Euro-2012.

Esperando que os jogos não sejam contra seleções muito fracas, este blogueiro imagina que os confrontos podem ser contra Polônia, Ucrânia ou Espanha. Os primeiros dois países porque são a sede da próxima Euro, não precisando disputar as eliminatórias, assim como os espanhóis que são os atuais campeões. Pode ser uma boa.

Mano mais uma vez inovou em sua convocação. Chamou muitos novatos, destaque para Elias do Corinthians (volante ou meia?), Wesley, ex-Santos, hoje no Werder Bremen, Giuliano do Internacional, Mariano do Fluminense e o goleiro Neto do Atlético-PR. É uma lista que ninguém pode reclamar, a não ser por dois pontos (do meu ponto de vista).

O treinador brasileiro com certeza deve pensar que esse desequilibrio do garoto Neymar é passageiro, até falou que quando ele voltar a chamar atenção com a bola nos pés, será chamado. Isso nos faz pensar que ele conta com o garoto. Poderia muito bem ser a hora de chama-lo e ter uma boa conversa particular, saber ele mesmo, e não por terceiros, o que passa na cabeça do menino da Vila. Bronca via TV não adianta.

A segunda coisa é a convocação do zagueiro Réver. O bom zagueiro do Atlético-MG passou o primeiro semestre na Alemanha sem chances de jogar, voltou para o Brasil e até agora não fez nada que chamasse tanto a atenção, vide a posição do Galo no campeonato. Fora isso, ele já tem seus 29 anos e não entra na lista de "reciclagem" da seleção.

Mas tudo bem, vamos então a lista. E os clubes brasileiros que tiveram jogadores chamados que se cuidem, porque vão desfalcar suas equipes por duas rodadas no Brasileirão. Entre os 5 primeiros, apenas o Cruzeiro não teve jogador chamado.

Goleiros

Victor (Grêmio)
Jefferson (Botafogo)
Neto (Atlético-PR)

Laterais

Daniel Alves (Barcelona)
Mariano (Fluminense)
André Santos (Fenerbahçe)
Adriano Correia (Barcelona)

Zagueiros

David Luiz (Benfica)
Alex (Chelsea)
Thiago Silva (Milan)
Rever (Atlético-MG)

Volantes

Lucas (Liverpool)
Ramires (Chelsea)
Sandro (Tottenham)
Elias (Corinthians)

Meias

Carlos Eduardo (Rubin Kazan)
Philippe Coutinho (Inter de Milão)
Wesley (Werder Bremen)
Giuliano (Internacional)

Atacantes

Alexandre Pato (Milan)
Robinho (Milan)
André (Dínamo de Kiev)
Nilmar (Villarreal)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Oposição

Como fui chamado a opinar tenho que discordar. Concordo que Neymar errou e concordei com a punição aplicada a ele. Foram 50 mil reais de multa (pouco, mas muito mais do que algumas fianças por aí) e ainda um jogo fora. Fora isso, ainda foi punido pela mídia que deu um destaque nunca antes visto, o que, inclusive, ameaçou a convocação do craque para a seleção brasileira.

O que me deixou preocupado desde o início dessa polêmica foi o modo como o treinador Dorival Júnior tratou do caso. Primeiro, desdenhou do pedido de desculpas público do jogador e sequer falou com o menino no treino. Depois disse que a punição era por tempo indeterminado. Ora, se ele queria educar o garoto de 18 anos, recém completados, deveria ter conversado com ele e não ter deixado a mídia fazer o que bem queria com a reputação do seu comandado. Se ele queria punir o jogador tudo bem, mas Dorival estava punindo também o time. O Santos, mais do que nunca, precisava do talento de Neymar.

Existem outras formas de punir o jogador. A maturidade do treinador deveria ter falado mais alto. Poderiam ter sido cortadas regalias e poderiam ter sido tomadas medidas que não viessem a público e que manchassem a imagem do clube, como aconteceu. Se Neymar foi menino ao xingar o treinador, este também se mostrou despreparado para lidar com uma estrela. Imagine se o Dorival estivesse em um clube de ponta na europa ou mesmo na seleção. Não saberia lidar com a guerra de vaidades e nem com os privilégios (muito maiores do que por aqui).

Já que todos falam sobre a curta carreira de Neymar para explicar suas reações, acho que também vale a pena falar sobre a carreira de Dorival. Júnior foi demitido do Sport, quando estava invicto e havia sido campeão pernambucano e foi demitido do Vasco após fazer excelente trabalho e colocar o time da cruz de malta na primeira divisão novamente. Porque? Alguém sabe?

Dorival fez um ótimo trabalho. É inegável. Neymar fez uma tremenda besteira. É fato. Mas não vamos aqui ser injustos. O menino tem 18 anos e quem não fez muita merda quando tinha essa idade? Seus pais te puniram e te escutaram ou apenas te puniram e viraram as costas? O treinador também não tem que ser um educador, principalmente no caso de um time formado por garotos?

Para terminar quero lembrar alguns casos como os de Neymar, provocados pelo Dorival e de outras confusões entre treinador e jogador... tão COMUNS no futebol (videos). Madson caiu de produção depois de ter sido ameaçado de ser mandado embora e Felipe, goleiro, foi tirado do gol sem explicações mais detalhadas, depois de ter feito um primeiro semestre muito bom. Por outro lado, jogadores como Zezinho e Zé Eduardo fizeram besteira e não foram punidos. Enfim, o tempo dirá que é realmente... problemático.



Reymar


A demissão do técnico Dorival Jr. pela diretoria santista foi um absurdo.

Se eles queriam mostrar quem é que manda conseguiram, porque ao que parece o mandatário é o garoto Neymar.

Perde o Santos um bom técnico, não acho ele sensacional, mas o que o mercado oferece hoje? E ele já conhecia o grupo, e parecia tê-lo nas mãos, até outro dia pelo menos. Será Neymar pai o novo técnico do peixe?

O time sensação do 1° semestre ameaça entrar em uma baita crise, isso porque seus diretores se comportaram como torcedores. Tem uma tremenda diferença nisso.

Não vou falar muito porque já deixei claro aqui anteriormente a minha opinião. E não quero ser acusado de corinthianismo, ainda mais em dia de clássico. E vai que Neymar lê este blog e resolve me demitir.

Por isso deixo aqui o link do texto que o jornalista Lédio Carmona escreveu sobre o assunto, minha opinião é muito próxima a dele. Leia aqui.

Seria legal se Pedro, como santista, nos mostrasse sua opinião sobre o garoto que está sendo mimado demais.

Pelo menos discussão de botequim não vai faltar.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vergonha


Este blogueiro já não espera mais nada de Thomaz Bellucci. Mais uma vez ele não aguentou a pressão. Nem ele e nem Ricardo Mello outro medíocre tenista, no sentido mais literal da palavra, mas este sem tanta mídia como o primeiro.

Comemorerei e postei aqui sobre as difíceis vitórias brasileiras no primeiro dia de confronto com a Índia na Copa Davis, mas já havia alertado que algo não ia bem, e não foi mesmo.

Precisando de mais uma única vitória em três partidas para voltar ao Grupo Mundial da Davis, o segundo teve a derrota da dupla brasileira para os indianos. Até ai tudo bem, esta era a derrota esperada, a Índia tem uma das melhores duplas do mundo.

No terceiro e decisivo dia, bem, no terceiro e decisivo dia a vaca foi pro brejo, ou melhor, foi para o altar, porque vaca é um bicho sagrado na Índia.

Na primeira partida do dia, Bellucci não aguentou o calor indiano e abandonou o jogo quando perdia por 7/6 e 4/0. Não sou fisiologista, nem médico, nem especialista, mas novamente alguma coisa estava errada, no minímo a preparação. Não achei a informação de quanto marcavam os termômetros na hora da disputa, mas em que país Bellucci vive? Na Islândia? Calor brasileiro tem que estar acostumado.

Com o empate em 2 a 2, sobrou para Mello a responsabilidade da vitória. Mas ele foi atropelado por 3 sets a 0 pelo n° 479 do mundo! Um tenista especialista em duplas, que só jogou em simples porque não tinham outro. Pior do que isso é que o indiano não havia vencido nehuma partida em chaves principais este ano.

Não há muito o que comentar mais sobre isso. Deveria ter escrito sobre cinema.

Sorte brasileira é que os E.U.A passaram pela Colômbia em outra repescagem, o que garante o Brasil novamente como cabeça de chave no ano que vem em mais uma tentativa de subir para a elite do tênis mundial. Não fosse isso correriamos os risco de pegar os próprios americanos ou até os suiços. Já pensou Roger Federer contra Bellucci ou Mello? Ia ser 6/0, 6/0, 6/1.

Para o ano que vem, caso ele não seja eleito deputado aqui por São Paulo, recomendo escolher o Tiririca como capitão brasileiro na Davis. Porque pior do que tá não fica.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Eu bem que avisei


Duas coisas que eu já havia comentado esta semana no blog se concretizaram.

Primeiro foi sobre a disputa entre Brasil e Índia pela Copa Davis. Como esperado, os brasileiros venceram as duas primeiras partidas de simples, mas como eu havia previsto, foi com muito, muito esforço, principalmente do nosso n° 1, Bellucci.

N° 27 do mundo, Bellucci enfrentava na primeira partida apenas o n° 479 do mundo e a partida teve que ir até o 5° set, mais do que isso, o brasileiro teve que salvar três match points! Não era necessário sofrer tanto, mais uma vez ele demonstrou que sente o peso em partidas importantes.

Ricardo Mello também teve uma partida dura, de 5 sets, mas ele é o n° 75 do mundo e seu adversário era o n° 113, ou seja, em tese uma partida bem mais equilibrada.

Entre trancos e barrancos estamos há apenas uma vitória de subir para o Grupo de elite da Davis, coisa que não acontece desde 2003, quando Guga ainda jogava.



Na segunda-feira eu já havia demonstrado preocupação nas atitudes de Neymar no jogo contra o Ceará, mas tinha dito que as coisas só ocorreram porque o Santos tinha perdido a partida.Não é que o garoto veio me contrariar e aprontar mais uma em plena Vila Belmiro em um jogo que o Peixe ganhou?

Não vou falar muito porque o fato já é bastante conhecido, mas Neymar agora está causando mal estar entre os seus próprios.

Prefiro seguir a linha de raciocínio do treinador Renê Simões, a quem vejamos só, Wagner Ribeiro, agente mal-educado do malcriado jogador, rebateu as críticas dizendo que é um técnico medíocre. Renê disse: "Estamos criando um monstro, é preciso educá-lo"

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Para voltar à elite



O Brasil começa hoje de madrugada o duelo contra a Índia pela repescagem da Copa Davis. Jogando na casa dos adversários, os brasileiros tem a maior chance em muito tempo de retornar para a elite do tênis mundial. O Brasil é imensamente favorito no confronto, mesmo com os indianos contando com uma das melhores duplas do mundo.

A distância entre os rankings dos brasileiros e indianos no individual é gigantesca. Bellucci é o n° 27 do mundo e Ricardo Mello o n° 75, enquanto os indianos Somdev Devvarman e Rohan Bopanna são apenas os n°s 113 e 479 respectivamente. Aqui, os dois brasileiros enfrentam os dois indianos em quatro jogos em que o mais normal será a vitória brasileira.

Em um confronto de 5 jogos, a única derrota brasileira deve vir contra a dupla Mahesh Bhupati e Leander Paes, que venceram os últimos 19 jogos de Davis que atuaram juntos e já levantaram troféus de Grand Slam.

Mas uma derrota em cinco não é suficiente para o Brasil voltar a figurar entre os grandes. Para isso basta que Bellucci e Mello joguem o simples, e principalmente que o n°1 do Brasil não se afobe, como é de costume fazer em jogos de grande peso.

Dificilmente o Brasil terá adversário melhor para retornar a elite em novas oportunidades. É a grande chance de voltar a fazer história.

O fato negativo do duelo ficou pelas infelizes declarações do brasileiro Ricardo Mello, único a já ter jogado na Índia. Mello falou que passou lá a macarrão e pizza, porque a comida indiana é muito temperada, ele disse ainda que chegou a passar mal no país e que lá é um lugar sujo e miserável.

Mello perdeu uma grande chance de ficar calado. Logo ele que também vem de um país subdesenvolvido e que constantemente é alvo de esteriótipos semelhantes de estrangeiros. A Índia é um país muito rico culturalmente. Depois quando falam algo do Brasil reclamam.

Confira a programação das partidas:

Sexta-feira - a partir das 3h (de Brasília)

Thomaz Bellucci (BRA) x Rohan Bopanna (IND)

Ricardo Mello (BRA) x Somdev Devvarman (IND)

Sábado - às 6h30m

Marcelo Melo / Bruno Soares (BRA) x Mahesh Bhupathi / Leander Paes (IND)

Domingo - a partir das 3h

Thomaz Bellucci (BRA) x Somdev Devvarman (IND)

Ricardo Mello (BRA) x Rohan Bopanna (IND)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Comeshow



Foi dada a largada ontem de mais uma edição da Champions League, e o destaque do primeiro dia da primeira rodada não poderia ter sido outro senão o Barcelona. O Barcelona e Messi.

Ambos parecem querer provar que a perda do título na temporada passada foi apenas um tropeço, que quem manda na Europa são os catalães. O Barça joga como nenhuma outra equipe imagina ser capaz de jogar. São toques rápidos, envolventes, dificilmente alguém do time dá um passe errado ou perde uma bola. É o time mais bonito de se ver jogar.

O time da Catalunha atropelou o fraco Panathinaikos da Grécia. Parecia brincadeira de bobinho na escola, os gregos não tocavam na bola, mas na única vez que fizeram abriram o placar com o francês Govou. O Barcelona sabia de sua superioridade. O gol grego só ocorreu porque a zaga do Barça estava fria, assistindo seus atacantes jogarem lá na frente e foram surpreendidos com a bola no seu campo de defesa.

Messi logo tratou de empatar um minuto depois. Era o ínicio do show. O argentino ainda marcou mais um, perdeu um pênalti e o jogo terminou 5 a 1 fora o chocolate. Foi o destaque da rodada com certeza, principalmente porque reafirmou a condição de (super) favorito do Barcelona.

A Inter que se cuide para não perder o troféu. Os italianos estrearam apenas empatando com os holandeses do Twente fora de casa. O jogo terminou 2 a 2 com direito a golaço de Milito "à la Oséas", ou seja, cabeceando contra as próprias redes.

Outro gigante que decepcionou na estreia foi o Manchester United. Em pleno Old Trafford os ingleses não consiguiram sair do zero com os escoseses do Rangers.

Destaque positivo para a vitória do Benfica. Não pelo placar de 2 a 0 na Luz contra os israelenses do Hapoel Tel Aviv, que pode ser considerado normal e até esperado. O que não era esperado era o zagueiro Luisão marcar um golaço em um quase voleio.

Hoje a rodada tem sequência com bons e aguardados jogos. Vice-campeão da temporada passada, o Bayern de Munique joga em casa contra o Roma, que não sabe se contará com o Imperador Adriano.

Os outros destaques ficam por conta do duelo em Londres entre Arsenal e Braga, a estreia do "novo" Milan na Itália contra o Auxerre e a partida válida por esse mesmo grupo entre Real Madrid e Ajax no Santiago Bernabéu.

A CL deste ano promete ser uma das melhores.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Olê Senna

Foi divulgado hoje o trailler do documentário sobre Ayrton Senna. O filme está previsto para estrear no Brasil no dia 12 de novembro, uma semana após o GP do Brasil.

Recheado de imagens inéditas, o filme contará a história da lenda Senna. Desde sua estreia na categoria em 1984 até sua trágica morte em 1994.

Senna nos remete a uma outra época da Fórmula-1. A uma época que realmente era um esporte, e os brasileiros apaixonados por ele. Senna travava brigas épicas com seus companheiros de equipe, como a famosa com o francês Alain Prost. Hoje sabemos como é que as coisas funcionam.

Enfim, resta a nós aguardar ansiosamente a estreia deste filme. Para os mais velhos lembrarem de um ídolo, e para os mais novos que não puderam ver Senna em ação, saberem quem foi o melhor brasileiro da história do automobilismo.

A direção é de Asif Kapadia, roteiro de Manish Pandey e produção de James Gay-Rees, Tim Bevan e Eric Fellner. Para ver que a lenda não é brasileira, é mundial. Quantos pilotos merecem tal honra? Senna, com certeza.

Com a cabeça inchada. Feito dos cearenses




Antes que alguém diga que esse título é brincadeira de mau gosto ou preconceito, adianto que tudo não passa de um jogo com as palavras. Talvez se eu tivesse colocado "Um feito dos Cearenses" ficaria melhor de se entender não? Mas não chamaria a sua atenção como chamou. Enfim, vamos ao que interessa...

No último final de semana os times cearenses me fizeram sofrer demais. É mais do que óbvio que a vitória do Ceará em cima do Santos foi merecida e não tão óbvio que a vitória do Guarany de Sobral em cima do Santa Cruz foi justa. Em Fortaleza, o que se viu foi um Santos apático, achando que resolveria o jogo na hora em que quizesse. Já em Sobral, o Santa pensava que poderia resolver o jogo contra quem quer que fosse. Em nenhum dos dois casos foi bem assim.

Na primeira divisão, eu vi o Ceará bem diferente do que nos últimos jogos. Um time aguerrido e franco atirador, que foi para cima do Santos sem medo e poderia ter tido uma vitória mais tranquila. O treinador interino disse que "Teve gente que chegou em Fortaleza e quis inventar demais". Falou isso sobre Mário Sérgio, que na minha opinião é um treinador perdedor, que nunca fez um trabalho de destaque no Brasil. O interino colocou o time de PC Gusmão em campo e os jogadores mostraram que o Mário estava errado.

Enquanto isso, na Série D, não sei exatamente como foi o jogo, porque quem escuta jogo no rádio sabe que os caras aumentam tudo que acontece, mas o que posso dizer é que o Santa Cruz não podia respeitar demais o Guarany de Sobral. Não prego aqui o desrespeito à ninguém, mas se um time tem média de 30 mil pessoas por jogo e o outro 3 mil, significa que um é grande e o outro é pequeno. Ou estou errado? Quem tem ir para cima é sempre o grande, independente do local do jogo. 3-6-1 não é tática de time grande jogando contra time pequeno.

Dorival é um treinador novo no mercado, que por onde passou conquistou títulos. Soube armar um timaço no primeiro semestre e que encantou o Brasil e se tornou a base da "nova" seleção Brasileira. Ele está fazendo história.

Givanildo de Oliveira é um velho conhecido de todas as torcidas. Por onde passou conquistou acessos e alguns títulos. Soube armar times praticamente invencíveis no Pará, em Minas e também em Pernambuco, a exemplo do Santa de 2005. Givanildo já fez história e acho que seu tempo passou. Talvez como diretor de futebol ele se desse melhor, já que o olho para bons jogadores continua o mesmo.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Uma hora isso iria acontecer



Não vou falar do caso Marquinhos. Acho que o fato da suposta cassetada do policial tem que ser inverstigado com calma. Por mais duvidosa que tenha sido a cena do P.M sair de fininho da confusão, confesso que não vi marca alguma nas costas do meia santista, que fazia questão de exibi-lá a torto e a direito. O atacante Marcel também não pode pôr o dedo na cara de ninguém, muito menos de um policial, mesmo que esse seja um despreparado. Quero ver ele fazer isso na rua. Mas as manchetes que me importam são as esportivas, que obviamente não são essas. Mas que a justiça cuide do caso direito.

Vou falar é do que incadiou tudo. A bola.

Não vou defender os brucutus que vivem a bater no futebol, mas não vou defender também o garoto Neymar, por mais habilidoso que ele seja, e por mais que ele jogue o futebol que o brasileiro gosta de ver. Não vou criticar seu futebol, não há como fazer isso hoje, o menino joga muito. Vou criticar sim algumas de suas atitudes.

Porque o que aconteceu ontem em Fortaleza já estava anunciado.

Primeiro, a briga generalizada só ocorreu porque o time da Vila Belmiro perdeu. Se tivesse ganho, não importa quantas pancadas Neymar levasse, as cenas lamentáveis não teriam sido vistas. O problema começa ai.

O Santos não sabe perder. Neymar não sabe perder. Após uma enxurrada de matérias veinculadas na mídia exaltando o garoto, principalmente depois de ter recusado uma proposta do futebol inglês, Neymar pode ter começado a achar que realmente é o Garoto de Ouro do Brasil, um intocável.

Isso ele ainda está longe de ser. Tem que comer muito arroz com feijão ainda.

Não estou aqui pedindo para que ele cesse com seus dribles, longe disso, eu até os incentivo. Mas tem que saber que vai apanhar também, tem que saber que nem sempre vai dar certo. Neymar tem ultrapassado com certo custume do abusado para o prepotente, e isso é perigoso.

Se devemos aplaudir o seu jogo bonito, temos também o dever de repreender quando ele faz algo errado. Isso pouco foi visto. Como nos casos dos lençois em Chicão, do Corinthians e Marcinho Guerreiro, do Avaí. Em ambos o jogo já estava parado, no caso do avaiano, o defensor estava no chão, completamente indefeso. Duas cenas feias de se ver, ainda mais cometidas por um garoto tão habilidoso, que não precisa de tais artemanhas para mostrar que sabe jogar bola.

Falar como o técnico Dorival Jr. que isso é intrínseco ao garoto é conversa para boi dormir. Se ele fosse o treinador dos zagueiros seu discurso seria completamente diferente. Dorival, no papel de treinador tem que educar o jogador. E ele não tem feito isso.

Neymar é hoje uma realidade com possibilidade de grande futuro, mas anda muito mimado, por todos. Após o jogo foi escrever no twitter que estava cansado de tudo isso (de ser caçado em campo), respondeu de forma áspera ao seu ex-assessor, que disse que ele havia errado e que ainda tinha muito o que aprender.

- Tem que aprender o que ?? Tu que tem que aprender rapa! - escreveu, para em seguida postar outro comentário em cima: - E outra, eu aprendo todo dia!.

Agora o que ele está aprendendo todo dia é o problema. Porque aprender a ser "malandro" e usar correntona de prata é fácil. Aprender a perder e ter humildade, por mais rico que seja, são outros 500.

Neymar tem achado que anda com o rei na barriga. Acorda garoto, é você que está na barriga do rei.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Histórias de um feriado



Feriado em São Paulo. Tempo ruim. Frio e chuva. Não deu nem para pensar em descer até a praia. Fazer o que nesta cidade então? Não me restou alternativas. Fui assistir filmes, e assisti um monte, todos muitos bons, tenho filme para comentar aqui no blog por muito tempo, mas vou começar pelo único que vi no cinema. Porque como vocês sabem, alegria de paulista é shopping, ainda mais em um feriado com frio e chuva. Era tanta gente que depois só fiquei no DVD.

Mas o filme que vi valeu a pena, valeu o "confronto" com a muvuca. Fui assistir "5X Favela, Agora por Nós Mesmos", que como o título indica, são cinco histórias produzidas por gente das comunidades.

É engraçado perceber que, ao retratar uma favela em grandes produções, não há quem fuja do clichê de traficante, bandido, polícia e violência. Não podemos negar que esses são ingredientes de uma favela, assim como de qualquer grande cidade, mas não são os únicos. É isso que 5X Favela nos mostra.

Em seus cinco episódios, a violência dá as caras em apenas um. É na história de três amigos de infância que tomam rumos diferentes na vida com o passar dos anos. As outras histórias nos mostram o lado das comunidades que nunca paramos para pensar que existe. Como a do garoto que faz de tudo para ser o primeiro da família a cursar uma faculdade. Ou a do garoto que quer dar um frango de presente de aniversário ao seu pai, porque ele só leva arroz e feijão todo dia na marmita. A preocupação dos jovens amigos que vivem em favelas comandadas por diferentes grupos e a surpresa ao atravessar a "fronteira" e ver que não há diferença. E da alegria de seus moradores e a sua receptividade com a volta da energia elétrica na véspera de natal.

Aclamado em várias partes do mundo e na seleção oficial do Festival de Cannes. 5X Favela surpreende porque nos revela, com muito entusiasmo, que a vida no alto dos morros, as angústias e preocupações de seus moradores, não diferem em nada aqueles que vivem no "asfalto".

O diferente deste filme, é saber que eles são iguais. E isso estranha algumas pessoas. A vida normal.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

De novo. Pelos próprios erros.



Acabou a história. O Brasil não tem time de basquete para jogar em alto nível. O técnico argentino Ruben Magnano até que armou uma equipe que funcionou bem na defesa, mas, novamente, o time não teve qualidade e tranquilidade para matar os pontos na frente. Primeiro, porque os nossos pivôs são extremamente ruins nos lances livres. Segundo, porque tem gente dali que acha que é Michael Jordan, que pode resolver na hora que quiser e como quiser.

Tudo bem. Temos que reconhecer que Scola é um dos maiores pivôs do basquete mundial e sem os seus 37 pontos, os hermanos não seriam nada. Mas se o Brasil tivesse feito metade dos pontos em que a defesa impediu a cesta deles, teria vencido com tranquilidade. Chegamos a abrir 7 pontos de vantagem e impedimos o ataque deles, ou seja, poderímos ter abrido no mínimo 9 naquele momento. Alguém quis resolver sozinho e desperdiçou a chance, o que acordou os argentinos que empataram e viraram na sequencia.

Analiso as atuações de cada um na partida:

Marcelinho Huertas - Monstro. Jogou como nunca. Foi o cestinha do Brasil e poderia ter sido o nome do jogo se do outro lado não tivesse um Scola.

Leandrinho - Bem no primeiro tempo. Se acha fenomenal e é apenas muito bom jogador.

Guilherme - Fraco. Faz muita falta boba e não é decisivo no ataque. Para mim, perderia fácil a posição para Marcelinho Machado.

Varejão - Meia-boca. Não mostrou que tem basquete para jogar na NBA. Não pegou rebote, não conseguiu marcar Scola, não fez ponto e não faria falta se tivesse ficado no estaleiro por conta de sua contusão no tornozelo.

Alex - Para mim é um baita jogador. Quem é marcado por ele não joga e ele ainda apronta das suas no ataque. Mas não foi decisivo.

Splitter - Bom pivô e só. Nunca imaginei que um jogador profissional da NBA pudesse ser tão incompetente nos arremessos da linha de lance livre. Perdeu uns 10 pontos no mínimo.

Marcelinho Machado - Poderia ter dado uma maior contribuição se o técnico tivesse deixado ele em quadra. Ficou pouco tempo e foi muito bem marcado.

Marquinhos - Uma nulidade. Deixa jogar e perde bolas bobas por pura afobação. Foi muito bem contra a Tunísia. Contra a Tunísia...

Murilo - Deveria ser mais aproveitado. É um ótimo pivo e ainda joga de 4º homem. Jogou muito pouco.

Nezinho - Jogador de clube. Quando veste a camisa da seleção... amarela.

JP Batista - Não jogou. Mas também não faria diferença.


Não vamos às Olímpiadas há 14 anos. Será que vamos em 2012? Eu torço que sim, mas precisamos de pivôs de verdade. Os que pegam rebotes e convertem cestas. Alguém tem que fazer uma "Scola" aqui no Brasil.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Festa bonita

A comemoração pelos 100 anos do Corinthians levou mais de 100 mil pessoas ao Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.

Quero dizer que apesar de corintiano, eu como jornalista, tenho que ser imparcial, mas não posso deixar de comentar que o Timão fez uma grande festa, que a população comemorou muito o aniversário. Aqui em São Paulo, foi quase como que um réveillon fora de época.

Serve de exemplo para os clubes mais novos para quando chegarem aos 100 anos, porque nem o Flamengo teve uma coisa dessas.

Assistam um pouco da festa:

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O assunto é cinema



Para sair um pouco do assunto futebol, já que o Mário anda entusiasmado com o o ano do "centernada", vou falar de cinema. Assisti a um filme nacional e quero ver outro internacional, mas que fala do Brasil...

No primeiro caso, o filme em questão foi 400 contra 1, do diretor Caco Souza. O longa se propõe a contar a história da origem do Comando Vermelho, o mais conhecido e temido grupo de crime organizado do Brasil. Quando eu digo "se propõe" é porque ele queria nos fazer entender como havia sido formado e quais as primeiras ações deste grupo. Não vou aqui analisar a romantização (se é que essa palavra existe) dos crimes, porque esse blog não é sobre segurança pública, mas o resultado é horrível.

Não sou diretor e falo como espectador mesmo. A história é muito boa e o acredito que o livro, uma autobiografia de Willian da Silva Lima, deve até ser interessante. A matéria prima é boa. No começo achei legal o fato do diretor mostrar, simultaneamente, dois momentos diferentes na linha do tempo. O problema é que dos dois primeiros, ele parte para mostrar cinco ou seis (1971,1973, 1981, 1984)... enfim. Vira uma bagunça sem amarração e com histórias incompletas ou mal explicadas.

Para entender melhor o que digo. Imagine aquele filme que você sai pensando. Mas o que será que aconteceu com fulano. Imagine agora isso acontecendo em vários momentos durante a exibição do filme. Ruim não? Nem todos os diretores conseguem transformar décadas de acontecimentos em uma história bem contada. Fernando Meirelles conseguiu isso em Cidade de Deus. Caco não chegou nem perto.

O filme que quero ver, mas acho difícil conseguir em Recife é "Ao Sul da Fronteira", de oliver Stone. Não tinha ouvido falar, mas ao navegar por um site de cinema me interessei demais. Primeiro porque é uma visão de um americano sobre os governos de esquerda na América Latina, incluindo nosso presidente Lula. Mas o que mais me chamou atenção foi uma acalorada discussão entre "internautas". Não daquelas de Nerd. Uma das boas. Com argumentos pró e contra o filme e, mais do que isso, o debate político que o filme provoca.

Sonho com discussões como esta aqui neste espaço...

Confira a discussão e o trailler abaixo:

http://www.adorocinema.com/filmes/ao-sul-da-fronteira/