terça-feira, 14 de setembro de 2010
Com a cabeça inchada. Feito dos cearenses
Antes que alguém diga que esse título é brincadeira de mau gosto ou preconceito, adianto que tudo não passa de um jogo com as palavras. Talvez se eu tivesse colocado "Um feito dos Cearenses" ficaria melhor de se entender não? Mas não chamaria a sua atenção como chamou. Enfim, vamos ao que interessa...
No último final de semana os times cearenses me fizeram sofrer demais. É mais do que óbvio que a vitória do Ceará em cima do Santos foi merecida e não tão óbvio que a vitória do Guarany de Sobral em cima do Santa Cruz foi justa. Em Fortaleza, o que se viu foi um Santos apático, achando que resolveria o jogo na hora em que quizesse. Já em Sobral, o Santa pensava que poderia resolver o jogo contra quem quer que fosse. Em nenhum dos dois casos foi bem assim.
Na primeira divisão, eu vi o Ceará bem diferente do que nos últimos jogos. Um time aguerrido e franco atirador, que foi para cima do Santos sem medo e poderia ter tido uma vitória mais tranquila. O treinador interino disse que "Teve gente que chegou em Fortaleza e quis inventar demais". Falou isso sobre Mário Sérgio, que na minha opinião é um treinador perdedor, que nunca fez um trabalho de destaque no Brasil. O interino colocou o time de PC Gusmão em campo e os jogadores mostraram que o Mário estava errado.
Enquanto isso, na Série D, não sei exatamente como foi o jogo, porque quem escuta jogo no rádio sabe que os caras aumentam tudo que acontece, mas o que posso dizer é que o Santa Cruz não podia respeitar demais o Guarany de Sobral. Não prego aqui o desrespeito à ninguém, mas se um time tem média de 30 mil pessoas por jogo e o outro 3 mil, significa que um é grande e o outro é pequeno. Ou estou errado? Quem tem ir para cima é sempre o grande, independente do local do jogo. 3-6-1 não é tática de time grande jogando contra time pequeno.
Dorival é um treinador novo no mercado, que por onde passou conquistou títulos. Soube armar um timaço no primeiro semestre e que encantou o Brasil e se tornou a base da "nova" seleção Brasileira. Ele está fazendo história.
Givanildo de Oliveira é um velho conhecido de todas as torcidas. Por onde passou conquistou acessos e alguns títulos. Soube armar times praticamente invencíveis no Pará, em Minas e também em Pernambuco, a exemplo do Santa de 2005. Givanildo já fez história e acho que seu tempo passou. Talvez como diretor de futebol ele se desse melhor, já que o olho para bons jogadores continua o mesmo.
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