Começou a febre das figurinhas.
Eu também entrei nessa, mesmo nunca tendo completado um álbum sequer, pior, nunca consegui sequer guarda-los. Não faço a menor ideia onde estão os meus álbuns das Copas de 94, 98 e 2002, em 2006 não me lemro de ter comprado.
Mas esse ano a febre está para lá de 40 graus. Não faz nem duas semanas que o livro ilustrado foi lançado e já houve dificuldade para se achar os cromos nas bancas.
A Panini disse que a produção já era 50% maior que em 2006 e que não esperavam esse sucesso estrondoso. A produção aumentou. Homens estão trabalhando 24 horas por dia nas gráficas. Parece que hoje a situação já era melhor.
Eu sou uma prova disso. Na minha faculdade, digo sem medo de errar, pelo menos metade da Cásper Líbero está contagiado pela febre, muitas garotas inclusive. Desde quinta-feira não se achavam mais pacotinhos nas bancas da Av. Paulista. Hoje havia.
Mas realmente não me lembro de haver tanta gente colecionando figurinhas em Copas anteriores. Porque será esse aumento? Eu não sei. Até porque os pacotinhos não são baratos. Um com 5 figurinhas custa R$ 0,75. No álbum são mais de 600. Faça as contas e veja o gasto. Sem contar as repetidas evidentemente.
Durante o intervalo das aulas, os corredores da faculdade se tornam uma espécie de mercado paralelo de figurinhas. Fui trocar as minhas, eu que tinha me programado não gastar mais do que R$ 25 por semana quase passei vergonha, tinha um muleque que chegou falando: "Faltam só 16 para mim!". Como assim 16? Essa pessoa não faz mais nada da vida? Nem duas semanas!
Foi quando percebi que na verdade eu era a exceção.
A maioria tinham páginas quase completas. Uma garota da minha sala carregava para trocar um montante que talvez fosse maior do que eu tinha no meu álbum inteiro.
No Uruguai eu só tenho três jogadores, e claro, duas delas repetidas.
Mas como é bom ser criança mais um pouco.
Estou correndo para a banca perto do meu trabalho. Talvez por aqui as figurinhas sejam diferentes.
Boa!!
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