terça-feira, 27 de abril de 2010

Quem é o Louco?

Fui assistir a "Ilha do Medo" de Martin Scorcesse.

Adiei esta ida ao cinama algumas vezes, estava combinado de irmos todos juntos, eu e minha namorada, meu pai e minha mãe. Era um filme que todos queriam ver e por incompatibilidade de agendas só conseguimos fazê-lo no feriado do meio da semana passada.
Não sei se fiquei feliz pela espera, ou com raiva por não ter ido antes.

É simplesmente um filmaço! Di Caprio prova que é um excelente ator, Scorcesse é o mestre do suspense.

É o melhor filme que assiti nos últimos tempos. Coloca "Guerra ao Terror" no chinelo. Não sei se concorrerá ao Oscar do ano que vem ou se teria de ter concorrido neste. Sei que não tem nem graça comparar esse filme ao restante de indicados e vencedores da Academia de 2009.

O filme prende sua atenção do começo ao fim, não deixa você respirar. É do tipo que você tem que assistir várias vezes para ver se não perdeu alguma coisa, porque o final é surpreendente.

É do tipo também que não há muito o que comentar, você simplesmente tem que assistir, porque se você começa, não para, quer falar sobre tudo, sobre todos os detalhes, sobre todos os aspectos, quer ver se os outros acharam a mesma coisa que você, se entenderam a mesma coisa.

Porque quando saimos do cinema, todos estavam satisfeitos, porém com ideias um tanto diferentes sobre o que realmente aconteceu. Esse é o tipo de filme que todos devem ver.

A história é mais ou menos essa: Dois policiais federais são mandados à uma ilha que serve de presídio e sanatório. É para criminosos insanos. A questão é que uma detenta, ou paciente, como o responsável pelo local gosta de chama-los, simplesmente sumiu, evaporou de um lugar que não há como fazer isso, afinal é uma ilha.

No desenrolar dos fatos é que vão acontecendo coisas que você não acredita, e que nem cabe aqui ficar comentando senão perderia toda a graça, mesmo que isso seja improvável para este filme.

O mais provável mesmo é que você saia achando que é um dos loucos do hospital.

Prepare sua mente, porque ela prega peças.

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